A utilização de ferramentas didáticas em um Ambiente Virtual de Aprendizagem de um curso a distância

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Deveikis Junior, Jorge
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-16072018-140402/
Resumo: Resumo: Este trabalho é fruto de uma investigação em um curso de extensão em astronomia, destinado a professores, e realizado no formato à distância. As ferramentas do curso foram analisadas em sua função para o aprendizado, e em sua coerência com a proposta pedagógica declarada pelos coordenadores do curso como construtivista. Concomitante a isso, foram analisadas as movimentações de três cursistas pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), quantitativamente ao longo de todo o curso e mais pormenorizadamente ao longo de 4 das 30 semanas-aulas. Para complementar os dados quantitativos, foi feita uma entrevista semi-estruturada com os cursistas ou coletados dados a partir de uma apreciação do curso, que eles redigiram. Como resultados, foram apontadas principalmente duas ferramentas que, da forma como foram utilizadas pelos elaboradores do curso, promoveram problematização, conexão com as ideias iniciais do aprendiz, incentivo à interação e à autonomia no aprendizado: o roteiro de estudos e o quiz. Com respeito à movimentação dos cursistas, foi possível verificar que tanto em seu discurso como em seus dados de movimentação pelo AVA, eles valorizaram bastante as duas ferramentas destacadas e se movimentaram pelo AVA de modo a acessar a grande maioria das ferramentas disponibilizadas na semana-aula, e que a movimentação dos cursistas era consistente e frequente ao longo das semanas. Não houve correlação entre picos de acesso e vésperas de provas ou semanas mais difíceis, tampouco houve relação entre maior intensidade de acessos e melhor desempenho (em se tratando de cursistas aprovados no curso). Comparando a quantidade de cliques com a quantidade de acessos de cada cursista e toda a movimentação realizada dentro do AVA, podemos afirmar que o cursista acessa as ferramentas de uma forma compatível com as orientações do curso, ou seja, de um modo como os elaboradores do curso planejaram tais ferramentas.