Apoio matricial como ferramenta da articulação entre Atenção Básica e CAPS 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Godoi, Lídia Pereira da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-24092020-121915/
Resumo: Introdução - Para a garantia do cuidado integral em saúde, faz-se essencial o trabalho em rede, principalmente entre Unidades Básicas de Saúde e Centros de Atenção Psicossocial. A partir da instituição da Rede de Atenção Psicossocial, o trabalho desses serviços foi reafirmado. Entretanto, a articulação entre ambos é um desafio presente. Nessa lógica, o apoio matricial se apresenta como uma ferramenta capaz de contribuir para a superação desses desafios. Objetivo - A finalidade da presente pesquisa é avaliar a correlação entre indicadores de estrutura, recursos físicos e trabalhadores, e de processo, produção do psicólogo e do psiquiatra e a magnitude do matriciamento realizado. Métodos - Trata-se de um estudo ecológico, descritivo-analítico, baseado em dados secundários disponíveis no Sistema de Informações Ambulatoriais e no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos, das Coordenadorias Regionais de Saúde do município de São Paulo, no período de 2014 a 2018. Resultados - À medida que a produção do psicólogo na atenção básica aumenta, a frequência do matriciamento aumenta. Ao mesmo tempo que à medida que a produção do psiquiatra da atenção básica aumenta, a frequência do matriciamento diminui. Conclusão - A presença do psicólogo na atenção básica pode facilitar a articulação entre serviços. No entanto, a atuação do psiquiatra pode não ter superado o modelo médico hegemônico. As coordenadorias possuem grandes e importantes diferenças entre si, o que torna a pesquisa um desafio. O município tem uma realidade complexa e heterogênea, diferente de todo o Brasil. No entanto, o matriciamento e as ações compartilhadas entre as unidades são metas importantes para a gestão municipal, o que destaca a necessidade da realização de pesquisas no campo.