Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Santoro, Paula Freire |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-24012022-191024/
|
Resumo: |
Para analisar a evolução da relação das salas de cinema com o espaço urbano em São Paulo, esta pesquisa pressupõe que tal vinculação entre o edificado (sua arquitetura) e a situação em que está inserido (o urbano) remete a uma idéia de cidade. O estudo busca apurar os diferentes papéis das salas de cinema no espaço urbano. Aprecia inicialmente a passagem da exibição móvel para a fixa, edificada, e posteriormente traça os vários papéis das salas de cinema à medida que dispersam e se diferenciam, sempre discorrendo sobre as alterações na relação do urbano com as salas. Nesta trajetória, podemos observar que sua localização antes em lugares de chão batido, improvisados, quase fora da cidade passa a fazer parte de projetos e planos para a metrópole, alcançando assim o papel privilegiado que o cinema adquiriria no novo modo de vida cosmopolita. Ao examinar tal relação, esse trabalho mostra que salas de cinema são freqüentemente projetadas e situadas não apenas para atender a uma necessidade urbana, mas para criar um cenário urbano. No caso de São Paulo, parecem às vezes (principalmente entre 1900 e 1930) satisfazer a um desejo de cenário urbano que simbolizasse progresso e civilização, distanciando-se do rural; em outros momentos (especialmente de 1930 a 1960), representavam um espaço urbano que buscava se distinguir não mais do campo, mas da cidade provinciana, no processo de construção de um modo de vida cosmopolita. |