Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Arpiani, Silvia de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-08092017-082329/
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Resumo: |
Introdução. A tuberculose pulmonar é uma doença para a qual no decorrer do tempo muitos tratamentos foram usados na tentativa de conseguir o seu controle. O advento dos quimioterápicos, em meados de 1940, que associados à melhoria de condições de vida fez com que ocorresse um decréscimo acentuado do número de óbitos, principalmente em países desenvolvidos. Entretanto, ainda hoje existem problemas em relação ao controle da doença. Algumas questões surgem em relação à prevenção, tratamento e controle. Um dos aspectos questionados neste trabalho é a necessidade do repouso, que por muito tempo foi utilizado e que continua sendo apesar de existirem vários estudos sobre os efeitos deletérios do repouso prolongado. Objetivo. Este trabalho visa verificar alterações relacionadas com o repouso prolongado em paciente com tuberculose pulmonar internados em um hospital de longa permanência e outro de curta permanência na cidade de São Paulo. Métodos. Foi realizado um estudo transversal descritivo, por meio de um questionário de avaliação fisioterapêutica especificamente elaborado para o estudo, compreendendo avaliações através de palpações, mensurações usando aparelhos específicos e entrevistas com perguntas abertas e fechadas. Resultados. Foi observado que 40 por cento dos indivíduos enContravam-se desnutridos, 40 por cento apresentavam déficit de marcha, 49 por cento apresentavam-se taquicárdicos, 60 por cento apresentavam-se com expansibilidade diminuída e 56 por cento apresentavam algum grau de dor. Conclusões. Na variação dos sistemas observou-se que no sistema gastrointestinal houve a maior variação positiva (+0.21). No sistema cardiovascular houve a maior variação negativa (-0.16), observou-se ainda que 52 por cento dos indivíduos analisados apresentaram algum grau de imobilismo, sugerindo que o repouso adotado como prática terapêutica pode ser prejudicial nesta população. |