Arqueologia dos povos Jê na bacia do Rio Grande/SP: relações e interações na variabilidade cerâmica do norte de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rasteiro, Renan Pezzi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-04102024-115450/
Resumo: As ocupações de povos ceramistas na região norte de São Paulo têm apresentado grande diversidade em seus contextos materiais, o que permite apontar a região como um local de interação entre vários grupos indígenas e não-indígenas nos períodos pré-coloniais, coloniais e pós-coloniais. Essa tese busca discutir a variabilidade cerâmica encontrada em 7 sítios arqueológicos na bacia do Rio Grande, todos associados a grupos Jê Meridionais. Utilizando-se de atributos base para as categorias classificatórias, tais como decoração, forma dos vasilhames, tipo de antiplásticos, entre outros, busca-se estabelecer as possíveis dinâmicas decorrentes dos contatos entre esses grupos indígenas Jê e as populações do seu entorno. A partir desses sítios, procura-se estabelecer um diálogo com outros contextos brasileiros onde se encontram cerâmicas relacionadas a povos Macro Jê, em específico aqueles sítios classificados dentro da Tradição Aratu, amplamente distribuídos nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste do país. A finalidade dessa pesquisa é propor uma interpretação sobre a variabilidade cerâmica que vá além das categorias físicas dos vestígios, e que inclua uma análise crítica aos relatos históricos e etnográficos, de modo a perceber a amplitude das relações sociais estabelecidas pelos povos Macro-Jê no norte de São Paulo.