Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Thiago de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-30042020-083233/
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Resumo: |
A planta daninha Digitaria insularis passou a ser relevante em áreas de produção de soja, milho e algodão, principalmente após ser selecionada com resistência ao herbicida glyphosate, devido a frequente utilização deste herbicida, sejam em aplicações de dessecação na pré semeadura, bem como no manejo em pós emergência das culturas tolerantes a glyphosate. Como alternativa de manejo, passou se a utilizar largamente os herbicidas graminicidas, inibidores da ACCase. Assim, iniciou se pressão de biótipos resistentes aos inibidores da ACCase, principalmente aos herbicidas do grupo químico dos Ariloxifenoxipropionatos, \"FOP`s\", porém ainda não sendo verificada resistência aos herbicidas do grupo químico dos ciclohexanodionas, \"Dims\". Assim, o presente trabalho iniciou se com o objetivo realizar um monitoramento das regiões dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul visando a identificação de biótipos resistentes aos inibidores da ACCase, buscando identificar a possível resistência múltipla da Digitaria insularis com o glyphosate. Em seguida foram elaboradas curvas dose respostas com glyphosate, fenoxaprop, haloxyfop e clethodim, para depois testar a herdabilidade nas gerações F1, F2 e F3 de potenciais casos de resistência múltipla a glyphosate e inibidores da ACCase, além de avaliar o herbicida glufosinato - sal de amônio em diferentes estádio de desenvolvimento vegetativo para manejo alternativo da Digitaria insularis resistentes a glyphosate e inibidores ACCase. Conclui-se que dos treze biótipos avaliados, doze biótopos foram comprovados como resistentes a glyphosate, e apenas um Biótipo , 32F1 proveniente do município de Diamantino, estado do Mato Grosso apresentou resistência múltipla aos herbicidas glyphosate, fenoxaprop e haloxyfop, e para o controle da Digitaria insularis utilizando glufosinato - sal de amônio no estádio de desenvolvimento pós inicial, tratamentos acima de 200 g i.a.ha-1 apresentaram eficácia satisfatória, estádio de desenvolvimento pós mediano, doses acima de 400 g i.a.ha-1 foram eficientes e em estádios pós tardio nadose de 400 g i.a.ha-1 apresentou eficácia considerando a IC80, e para se ter alta eficiência aplicações acima de 800 g i.a.ha-1 foi necessária. |