Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Beliomini, Luciana Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-20062022-145817/
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Resumo: |
A presente pesquisa teve por objetivos conhecer e compreender as experiências e os sentidos do trabalhar para pessoas com deficiência visual (PCDV). Partindo da base epistemológica do construcionismo social, considerando a centralidade do trabalho na vida de uma pessoa e sob a perspectiva da Teoria da Psicologia do Trabalhar (TPT), o estudo, qualitativo, ouviu, por meio de entrevista semiestruturada, quatro pessoas com mais de cinco anos de atuação no mercado de trabalho sobre suas experiências de trabalhar. Buscou-se saber como essas pessoas ingressaram no mundo do trabalho, como narram suas experiências e quais perspectivas profissionais apresentam a partir de uma análise de conteúdo. As narrativas permitiram identificar os fatores sociais, educacionais e relacionais da inserção no trabalho e os sentidos do trabalhar. Por meio do modelo proposto pela TPT, o estudo contribuiu para compreender as experiências de trabalhar e identificar a compatibilidade do trabalho realizado pelas PCDV com o conceito de trabalho decente. Os resultados apontaram que dificuldades de acessibilidade, baixa oferta de oportunidades de trabalho, fornecimento precário de recursos de tecnologia assistiva, questões atitudinais e de gerenciamento de pessoal dificultam o acesso ao trabalho decente, indicando que nem todos/as participantes exercem um trabalho decente. Propõe-se que outros trabalhos sejam realizados para que sejam ampliadas as discussões. Para isso, sugere-se que sejam incorporadas pessoas com outras deficiências e que se estendam os estudos para regiões/cidades além dos grandes centros urbanos. As contribuições deste estudo podem auxiliar em proposições de políticas públicas e educacionais e contribuir para que pesquisadores/as e orientadores/as profissionais e de carreira possam refletir, em suas práticas de trabalhar, sobre as questões relacionais e contextuais que envolvem a escolha e o desenvolvimento profissional e no trabalho de PCD |