A criação do Aeroporto de Congonhas e sua contribuição para a arquitetura nos anos 1950 em São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Macedo, Wesley
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-20082024-104626/
Resumo: Embora a tese dê foco ao projeto de arquitetura original para o Terminal de Passageiros do Aeroporto de Congonhas criado nos anos 1940 e inaugurado em 1955, o estudo contempla abordagem de sua criação que se dá a partir dos anos 1930, quando as primeiras pistas ainda em terra batida foram inauguradas no local, assim como seus primeiros voos. A partir de abordagens que agregam os conceitos de lugar e não lugar, bem como a importância do documento iconográfico, a narrativa aqui busca um olhar crítico para as ampliações, intervenções e descaracterizações que o Terminal sofreu ao longo dos anos, após sua inauguração. Presente na memória de muitos paulistanos e daqueles que o frequentaram principalmente entre as décadas de 1950 e 1970, o Aeroporto de Congonhas é um exemplar do art déco. Agraciado com murais artísticos notórios, o terminal de Congonhas não teve seu projeto original preservado e, com isso, sua concepção original foi parcialmente perdida, principalmente no que se refere à sua configuração posterior, voltada para as pistas de voos. Também foram perdidos os terraços e as prainhas que outrora permitiam seus visitantes frequentar o lugar para assistir o movimento daqueles aviões: o que era novidade para muitos. Logo, o lugar original que contemplava função de passeio e visitas, foi se transformando num aeroporto de padrões tradicionais (um não lugar).