Moradia da pobreza: habitação em saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: Taschner, Suzana Pasternak
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-04012018-173054/
Resumo: A questão habitacional está intimamente ligada aos problemas de saúde pública do povo brasileiro. Este estudo não teve a pretensão de ser abrangente do ponto de vista da análise das relações habitação- saúde. Mas a importância dessas relações constitui-se mundos centros de preocupação do trabalho. Em função disso, a análise apresentada nesta tese se desenrolou em três níveis. Em um primeiro, procurou-se recuperar a evolução histórica das normas e leis que regem o assunto, indicar relações entre moradia e doenças entéricas, habitação e doenças infecciosas, casa e acidentes domésticos, domicílio e saúde mental. Descreveram-se as normas e padrões usuais em diversos países e indicadores que podem ser utilizados na mensuração das condições habitacionais. As características concretas da \"casa adequada\" variam de país para país, de região para região e sobretudo no tempo. Num segundo nível verificaram-se, perante este quadro referencial, quais são as alternativas de moradia da população pobre do Município de São Paulo. Procurou-se observar, para a população paulistana, a evolução dessas alternativas nas últimas décadas e, sobretudo a partir de 1970, como se distribue essa população carente de recursos entre as possibilidades de abrigo que encontra. A um terceiro nível, a análise focalizou apenas uma parcela deste vasto complexo, tratando especificamente do caso das favelas do Município de São Paulo na década de 70. Buscou-se, através de pesquisa específica sobre moradia favelada, entender os mecanismos de produção do espaço construido nas invasões de terra, identificar o perfil atual dos favelados e suas estratégias na obtenção da moradia e caracterizar a favela como um problema de saúde pública.