Os efeitos farmacológicos de drogas ditas ansiolíticas e ansiogênicas administradas em ratos testados no labirinto em cruz elevado na presença e ausência de luminosidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Becerra, Andrea Milena Garcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-07022007-085305/
Resumo: Há relatos de que doses baixas de pentilenotetrazol (PTZ) apresentam um efeito ansiogênico em testes comportamentais que medem ansiedade. No labirinto em cruz elevado a droga reduz a porcentagem de entradas e o tempo gasto nos braços abertos. O clordiazepóxido (CDP), por outro lado, é uma droga que tem efeitos ansiolíticos, aumentando a exploração dos braços abertos do labirinto ao reduzir a aversão natural dos ratos aos braços abertos. Obtém-se um efeito similar quando o teste ocorre no escuro. Cafeína (CAF) é um composto estimulante que, aplicada em baixas doses, estimula a atividade motora no labirinto. O presente trabalho investiga o efeito de drogas gabaérgicas nas medidas de ansiedade obtidas no labirinto em cruz elevado, na presença ou ausência de luz. Ratos distribuídos aleatoriamente em 18 grupos receberam injeções de PTZ (0, 10 e 20 mg/kg), 5 min antes do teste, CDP (0,1.5 e 3 mg/kg) ou CAF (0, 10 e 30 mg/kg) 30 min antes do teste e foram colocados no labirinto em cruz elevado por 5 minutos, permitindo sua livre exploração, sob duas condições de luminosidade: claro (22 lux) ou escuro (0 lux). Os resultados mostraram que nem o PTZ nem o CDP tiveram qualquer efeito quando os animais eram testados no escuro. No claro, o PTZ diminuiu a exploração dos braços abertos, o que foi interpretado como um efeito ansiogênico, e o CDP apresentou um efeito oposto. A CAF provocou um aumento na exploração dos braços abertos somente no escuro. Esses resultados sugerem que a luminosidade deflagra as respostas responsáveis pela esquiva dos braços abertos, e as drogas simplesmente aumentam ou bloqueiam esse efeito. Da mesma forma, a falta da aversão desencadeada pela luz permitiu que a atividade locomotora aumentasse sob ação da CAF.