Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Brioschi, Daniela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20191220-114137/
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Resumo: |
As plantas produzem inibidores de proteinase como forma de defesa contra o ataque de insetos. Esses inibidores atuam ligando-se as proteinases localizadas no aparelho digestivo dos insetos fitófagos, impedindo assim a atividade proteolítica. No entanto, um número crescente de estudos tem mostrado que algumas espécies de insetos são capazes de adaptar-se aos inibidores de proteinase. O objetivo do presente trabalho foi identificar e caracterizar genes de Spodoptera frugiperda envolvidos na adaptação da lagarta aos inibidores de proteinase da soja. Para tanto, foram realizados experimentos onde lagartas de último ínstar alimentaram-se com dieta artificial contendo inibidores de soja na concentração de 0 e 0.5% (p/p). Após 12 horas de alimentação o trato digestivo destas lagartas foi removido e a partir deste tecido foram construídas bibliotecas de cDNA subtrativo. Destas bibliotecas foram analisadas mais de 2000 seqüências gênicas, onde se destacaram as proteinases digestivas (provenientes da biblioteca "Forward") como possíveis responsáveis pela adaptação. Todas as seqüências de tripsinas e quimotripsinas foram alinhadas e comparadas, resultando na escolha de oito quimotripsinas e três tripsinas para confirmação da expressão diferencial por PCR em tempo real. Os resultados encontrados demonstram que as lagartas de S. frugiperda conseguem se adaptar fisiologicamente aos inibidores de proteinase da soja através da indução de quimotripsinas e tripsinas já existentes e também pela produção "de novo" destas enzimas. |