Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Castilho, Felippe Micheli Costa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-13112023-135412/
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Resumo: |
Incidentes de segurança do paciente são uma triste realidade e podem estar relacionados às condições latentes existentes na arquitetura hospitalar e no design dos espaços e instalações. Ambientes barulhentos, desorganizados e lotados também contribuem com a fadiga e esgotamento físico e emocional dos profissionais de saúde. Por tais motivos, os ambientes de assistência à saúde são fatores que contribuem com a falta de adesão dos profissionais às boas práticas de segurança no cuidado ao paciente e, consequentemente, que favorecem os riscos para os incidentes. Portanto, compreender as relações entre as pessoas, as ferramentas que utilizam no seu dia-a-dia de trabalho e o ambiente em que vivem e convivem é essencial para a gestão eficiente dos projetos de arquitetura hospitalar, bem como das instalações, dos equipamentos e das tecnologias fixas e móveis. Objetivo: Compreender como a arquitetura hospitalar e o design dos espaços e instalações podem contribuir com a segurança do paciente, na perspectiva de profissionais de saúde, pacientes e familiares/cuidadores. Método: Pesquisa de natureza qualitativa em que foram empregadas técnicas diversificadas para a coleta e análise de dados, quais sejam: entrevistas semiestruturadas, narração fotográfica e foto elicitation. A pesquisa foi realizada na Unidade Especial de Tratamento de Doenças Infecciosas (UETDI) de um hospital de nível terciário no interior de São Paulo. Participaram do estudo, 11 profissionais de saúde, um paciente e um acompanhante. A investigação ocorreu em três fases. Na primeira foram realizadas entrevistas semiestruturadas face-a-face com a finalidade de conhecer as potencialidades e fragilidades relacionadas à arquitetura hospitalar e ao design dos espaços envolvendo a segurança do paciente e dos profissionais. A partir da análise de conteúdo, uma lista contendo aspectos positivos e negativos da arquitetura hospitalar e do design dos espaços e instalações foi desenvolvida, a qual foi utilizada para nortear a narração fotográfica na segunda fase da pesquisa, a qual teve o propósito de elucidar, por meio de imagens e das narrativas dos participantes, o contexto das fotografias. Na terceira fase, as imagens obtidas foram expostas aos entrevistados da primeira fase com o intuito de propor soluções acerca do design das instalações da UETDI. A coleta e a análise dos dados ocorreram de maneira interativa, segundo a orientação teórica da Teoria Ambientalista de Florence Nightingale. Resultados: Na percepção dos profissionais de saúde e usuários da UETD, a arquitetura hospitalar e o design dos espaços e instalações tanto contribui com a segurança dos pacientes, como também favorecem os riscos para os danos relacionados aos cuidados em saúde. Os resultados permitiram a identificação de dois grandes temas e nove categorias. Conclusão: Os resultados permitiram a compreensão do papel da arquitetura hospitalar e do design dos espaços e instalações na manutenção da segurança do paciente, mas também dos potenciais riscos para os eventos adversos, na perspectiva de profissionais de saúde, pacientes e familiares/cuidadores. Ademais, sugestões de mudanças foram propostas e poderão nortear a propositura de futuros projetos de arquitetura para saúde. |