Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Costa, Ingrid Ávila da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/38/38131/tde-09102017-140924/
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Resumo: |
O presente estudo consiste na maior revisão taxonômica da família Serolidae já realizada no oceano Atlântico e constitui a primeira síntese sobre a taxonomia do grupo. A grande diversidade morfológica, definições genéricas imprecisas, descrições incompletas ou mal elaboradas e a ausência de ilustrações adequadas, resultaram em dificuldades que se acumularam ao longo de décadas para o reconhecimento de muitos gêneros e espécies. Portanto, os objetivos desse estudo foram: (i) redefinir o gênero Serolis com especial referência a sua espécie tipo e demais espécies americanas; (ii) redescrever e ilustrar Serolis paradoxa, espécie tipo de Serolis; (iii) examinar a validade dos gêneros Acantoserolis, Atlantoserolis, Cristaserolis, Glabroserolis e Leptoserolis; (iv) revisar as espécies cosmopolitas Acanthoserolis polaris e A. schythei; (v) rever o posicionamento taxonômico das espécies de Acutiserolis do Atlântico: A. margaretae, A. neaera e A. coineauae; (vi) rever a posição taxonômica de Brucerolis macdonnellae e B. maryannae; (vii) a partir de estudo de material inédito verificar a possível existência de espécies novas para a ciência e (viii) elaborar uma chave de identificação para gêneros e espécies do Oceano Atlântico. O estudo foi realizado com base em material depositado em coleções carcinológicas do Brasil, Estados Unidos e vários países da Europa. Ao término do presente estudo, a família inclui 53 espécies distribuídas em 15 gêneros. Foram identificadas e descritas 8 novas espécies: Ceratoserolis sp. nov., Neoserolis sp. nov. (1), Neoserolis sp. nov. (2), Serollela sp. nov., Serolis sp. nov. (1), Serolis sp. nov. (2), Serolis sp. nov. (3), Serolis sp. nov. (4). Foi estabelecido um novo gênero para abrigar uma nova espécie proveniente de águas rasas brasileiras. Os gêneros Atlantoserolis, Cristaserolis, Glabroserolis e Leptoserolis cuja validade era objeto de dúvida são confirmados como gêneros válidos. O gênero Acanthoserolis foi sinonimizado ao gênero Serolis, assim como suas espécies, Serolis polaris e Serolis scythei. O gênero Serolis foi redefinido e sua espécie tipo redescrita. As espécies atlânticas do gênero Brucerolis, B. maryannae e B. macdonannelae, cuja posição taxonômica em Brucerolis era duvidosa na medida em que o gênero foi caracterizado inicialmente com base nas espécies do oceano Pacífico, foram confirmadas em Brucerolis. A combinação original Serolis margaretae foi reestabelecida e, consequentemente, a inclusão da espécie em Acutiserolis rejeitada. Acutiserolis coineauae e A. neaera foram transferidas para o gênero Serolis. Septemserolis leachi [Serolis], também foi objeto de nova combinação. Treze outros novos registros e ampliações de distribuição geográfica foram efetuados, incluindo Heteroserolis mgrayi registrada pela primeira vez para o Hemisfério Sul. |