Avaliação da adaptação marginal e interna de coroas de dissilicato de lítio confeccionadas pelo sistema CAD/CAM após escaneamento direto e indireto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Freitas, Bruna Neves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-31012018-153028/
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar a adaptação interna e marginal de coroas de dissilicato de lítio obtida por duas técnicas disponíveis pelo sistema CAD/CAM, o escaneamento direto e indireto. As análises foram realizadas por meio do microtomógrafo computadorizado (&microCT), microscópio confocal a laser (CL) e técnica da replica (TR), em dois momentos: antes e após a cristalização do material. O dente 14 de manequim foi preparado e duplicado em silicone, obtendo 20 réplicas em resina de poliuretano. Para a formação do Grupo 1 (IND/n=08), o manequim foi moldado com moldeira de estoque e silicone de adição com técnica de moldagem simultânea e modelagem com gesso pedra tipo III e IV, totalizando oito modelos em gesso. Os modelos foram escaneados com escâner indireto. Foram fresadas oito coroas de dissilicato de lítio. Para formação do Grupo 2 (DIR/n=08), o manequim foi escaneado com escâner direto. Oito imagens foram obtidas e enviadas ao laboratório pelo programa do sistema. Da mesma forma, foram fresadas oito coroas de dissilicato de lítio. As leituras da adaptação marginal das coroas foram realizadas com as mesmas adaptadas sobre a respectiva réplica em poliuretano, no &microCT, CL, e TR. As leituras da adaptação interna foram realizadas no &microCT e TR. As análises foram realizadas antes e após a cristalização das coroas. Os dados que apresentaram distribuição normal foram analisados por ANOVA dois fatores e os dados que não apresentaram distribuição normal foram analisados por teste U de Mann-Whitey para comparação entre os Grupos e pelo teste de Wilcoxon para comparação antes e após a cristalização. Em relação à adaptação axial, foi verificada diferença significante apenas para os Tempos (p=0,017), com menores valores após a cristalização. Para a adaptação interna não foi observada diferença entre os Grupos (p>0,05) ou Tempos estudados (p>0,05). Para a adaptação marginal vertical houve diferença para o Grupo IND, com maiores valores após a cristalização independente da metodologia de análise (&microCT - p=0,001; confocal - p=0,038). Já a medida marginal horizontal apresentou resultados divergentes de acordo com a metodologia utilizada. No &microCT, IND foi maior que DIR (p=0,003) e antes maior que após a cristalização (p<0,001). No confocal, IND menor que DIR após a cristalização (p=0,05), e para DIR, antes menor que após a cristalização (p=0,005). No volume total e volume marginal do espaço para cimentação houve diferença significante apenas para o DIR, com maiores valores após a cristalização (volume total - p=0,025; volume marginal - p=0,002). Pelos resultados obtidos pode-se concluir que há contração do material após a cristalização, resultando em maior desadaptação comprovado pelo aumento do volume total do espaço de cimentação em consequência da dificuldade de assentamento da coroa de dissilicato de lítio.