Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Waldman, Mauricio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-20062007-152538/
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Resumo: |
Água e Metrópole, Limites e Expectativas do Tempo, é uma tese que analisa a dificuldade crescente das grandes metrópoles serem atendidas nas suas demandas por água. Esclarecendo a respeito da questão central deste trabalho, a hipótese básica é de que esta demanda não poderá ser satisfeita a não ser que se implantem mudanças radicais nas mais diversas escalas da vida humana. Neste sentido, este texto dedica grande atenção para a modalidade linear e progressiva da temporalidade que caracteriza a modernidade. Foi com base neste ordenamento do tempo que o mercado conquistou sua hegemonia na sociedade, entendimento que também permite compreender a forma como a relação com o meio ambiente passou a ser construída no pensamento ocidental. Com efeito, o debate relacionando água e metrópole não pode se isentar da articulação que estas duas temáticas sustentam com a questão socioambiental. As cidades correspondem ao principal ambiente de vida da humanidade nos dias atuais, assim como o espaço por excelência a partir do qual emana a ordenação temporal que caracteriza a modernidade. Ademais, é também no ambiente urbano, máxima expressão da hegemonia de um tempo subsidiado pelo mercado, que a exclusão social predomina, configurando um quadro marcado por todo tipo de contradições e dentre estas, a que tem se materializado pela sede. Nesta perspectiva, paralelamente ao levantamento das diferentes interfaces suscitadas pela questão dos recursos hídricos, enfoca a região metropolitana de São Paulo e do grande ABC, casos entendidos como emblemáticos para a compreensão desta problemática. Por fim, esta tese enseja a discussão de diversas contradições que perpassam pela sociedade contemporânea, tais como os limites institucionais frente à questão ambiental, a dimensão da expansão urbana e sua associação com a questão social e da utilização dos recursos hídricos, todas de fundamental importância para que se possa pensar num novo tempo, móvel para a construção de um novo espaço de vida, socialmente justo e ecologicamente responsável. |