Grupos colaborativos de professores de química: possibilidade de articular a atividade de trabalho pedagógico coletivo (ATPC) com o desenvolvimento profissional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos Júnior, João Batista dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81132/tde-02122014-153554/
Resumo: Nesta investigação é pesquisado como um grupo colaborativo pode contribuir para o processo de desenvolvimento profissional de um grupo de 5 professores de Química de escolas públicas da cidade de São Paulo. As questões de investigação foram: 1- Há modificação das visões sobre aspectos do ensino e da aprendizagem e os modelos didáticos dos docentes de Química inseridos em um grupo colaborativo?; 2- Quais são as necessidades formativas diagnosticadas em um projeto colaborativo?, 3- Qual é o potencial de um grupo colaborativo para a superação das necessidades formativas dos docentes?; 4- É possível, a partir da ATPC desenvolver um modelo de formação centrada na escola exequível na rede pública? O grupo se organizou sob a forma de ATPC (atividade trabalho pedagógico coletivo) as reuniões aconteceram entre o segundo 2012 e 2013 aos sábados em uma escola da rede estadual. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados inventários, entrevistas semi-estruturadas e os estágios do processo colaborativo. Os encontros foram transcritos visando identificar as necessidades formativas dos professores (CARVALHO e Gil-PÉREZ, 1995). Os achados apontam que o grupo colaborativo favoreceu a reestruturação do pensamento docente e a problematização das práticas dos professores. Nesse período os docentes puderam aprofundar alguns conhecimentos, construir novas aprendizagens, ampliar o seu repertório de atividades, rever algumas de suas crenças pedagógicas, entre outros benefícios. Foi evidenciado que o processo colaborativo foi mais efetivo para aqueles professores que explicitavam as suas dificuldades e solicitavam apoio para o grupo em suas demandas.