Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Manhabusque, Katia Valéria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-27082019-131642/
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Resumo: |
Introdução. Alguns fatores de risco para doenças cardiovasculares, entre eles a hipertensão arterial (HA), têm sido cada vez mais prevalentes entre adolescentes brasileiros e acompanham a tendência de crescimento dos casos de excesso de peso, inatividade física, alimentação inadequada e aumento do percentual de gordura corporal nessa população. Objetivo: Avaliar se os níveis pressóricos de adolescentes jovens, frequentadores de escolas públicas estaduais da Região Metropolitana da Grande Vitória - ES, têm relação com o crescimento estatural alcançado e a composição corporal. Método: Estudo epidemiológico, transversal sendo incluídos estudantes de 10 a 14 anos, de ambos os sexos, em escolas públicas da região metropolitana de Vitória-ES As variáveis de estudo foram: peso, idade, estatura, estádio puberal , atividade física e composição corporal. O estado nutricional foi definido pelo índice de massa corporal para idade (IMC/I), em escore z e pelo índice de massa tri ponderal (TriMC). Foram mensuradas as dobras cutâneas bem como os perímetros do braço, circunferência da cintura e razão cintura pela estatura. O percentual de gordura foi definido por impedânciometria elétrica bipolar. A pressão arterial foi categorizada em 3 estágios: pré-hipertensão, hipertensão estágio 1 e hipertensão estágio 2. Resultados: O estudo avaliou 817 adolescentes de 10 a 14 anos, a mediana de idade foi de 12,9 anos, sendo 340 do sexo masculino e 477 do sexo feminino. A prevalência de adolescentes com pressão alterada foi 20,6%, incluindo pré hipertensão e hipertensão. O diagnóstico nutricional identificou excesso de peso em 27,7% adolescentes, sendo que 9,0% deles eram obesos. Em relação ao estádio puberal, observou-se que mais de 50% das meninas atingiram estádio T2- T3 de maturação sexual pelos critérios de Tanner entre 10 e 12 anos e os meninos entre 11 e 13 anos. O índice de massa corpórea (IMC) no sexo feminino apresentou valores acima do encontrado no sexo masculino exceto na idade de 10 anos. Aos 11 e 12 anos o peso e a estatura média do sexo feminino foram maiores quando comparada ao sexo masculino. A média e desvio padrão dos valores encontrados referentes às dobras cutâneas e perímetros corporais foram maiores no sexo feminino quando comparados ao sexo masculino. Não houve correlação entre os valores da estatura para idade e a pressão arterial sistólica ou diastólica. Alteração da adiposidade corporal foi diagnosticada em 149 adolescentes (18,2%) e houve correlação com a prevalência de hipertensão arterial. Conclusões: A estatura final dos adolescentes não apresentou correlação com os níveis de pressão arterial sistólica ou diastólica. Em relação a composição corporal, a variável TriMC foi a que melhor discriminou o risco de pré-hipertensão e hipertensão arterial. |