Imunoestimulantes dietéticos e respostas biológicas, bioquímicas e hematológicas de juvenis de Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Sado, Ricardo Yuji
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-11022009-091806/
Resumo: O crescimento da produção aqüícola e o aumento do consumo de peixe levam à intensificação dos sistemas de produção. Com a crescente conscientização da necessidade de adoção de técnicas adequadas para produção de alimento para consumo humano, torna-se necessário a adoção de Boas Práticas de Manejo (BPMs) em sistemas de produção aqüícola. Uma destas práticas consiste na redução ou não utilização de antimicrobianos durante o ciclo de produção, através da utilização de substâncias imunoestimulantes. O objetivo do presente estudo foi determinar o efeito de diferentes aditivos dietéticos (levamisol, vitamina E e mananoligossacarídeos - MOS) sobre as respostas biológicas, hematológicas e bioquímicas do pacu. Cada aditivo apresentou efeito singular sobre as variáveis analisadas, no que diz respeito ao desempenho e hematologia. O levamisol apresentou eficácia dose e tempo dependente, sendo a melhor resposta observada nos peixes suplementados com 100 mg kg-1 de levamisol na dieta durante 15 dias. A vitamina E é um nutriente essencial para obtenção de um crescimento adequado e manutenção dos parâmetros hematológicos dentro dos valores normais para o pacu. Os peixes suplementados com 87,2 mg kg-1 de vitamina E na dieta apresentaram melhor crescimento e nenhum distúrbio hematológico. A suplementação de MOS dietético não apresentou resultados consistentes, apesar da análise histológica do intestino, mesmo não sendo significativo (p>0,05), ter apresentado valores absolutos do perímetro das vilosidades maior nos peixes suplementados com relação ao controle. Porém, mais estudos são necessário para determinar o mecanismo de ação do MOS como prebiótico na dieta do pacu, assim como a ação do levamisol sobre o ganho de peso em peixes.