Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Pisani, Silvana Odete |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46133/tde-23022018-121046/
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Resumo: |
A técnica de confinamento de folhas de plantas em câmara de Teflon rígido (cuvette), com visor em vidro, submetida a um fluxo contínuo de ar foi adotada na avaliação da emissão de compostos carbonílicos voláteis por plantas. Os carbonílicos foram coletados sobre sílica impregnada com o reagente derivatizante 2,4-dinitrofenilhidrazina e analisados por cromatografia a líquido de alto desempenho e detecção por ultravioleta. Foram identificados e quantificados aldeídos alifáticos saturados (C1 a C6) e insaturados (acroleína, metacroleína, crotonaldeído), benzaldeído, acetona e 2-butanona. A temperatura ambiente e na superfície das folhas, a umidade relativa do ar, a intensidade da luz solar e os níveis de ozônio e de óxidos de nitrogênio no ar foram monitorados durante as coletas de amostras. Com o objetivo de avaliar os níveis de fundo de carbonílicos no sistema coletor empregado, 29 amostras de ar foram coletadas sem a introdução de folhas de planta no cuvette, em condições ambientais de laboratório e campo. Uma avaliação estatística dos resultados indicou que os níveis de fundo do cuvette vazio foram próximos a zero nas coletas feitas no laboratório e aumentaram de acordo com o aumento da intensidade da luz solar nas coletas em campo. Esses resultados mostraram que a exposição do cuvette à radiação solar conduz à formação de artefato positivo de amostragem. Foram feitas medidas da emissão de carbonílicos pela espécie Ficus benjamina, para a qual foram observadas taxas de emissão de acetaldeído altas em condições de temperatura na superfície das folhas superior a 40°C. Na ausência de luz solar incidente, não foi observada emissão de carbonílicos pelo exemplar avaliado dessa espécie. Foram feitas também medidas da emissão de carbonílicos pelas seguintes espécies de plantas ocorrentes na vegetação nativa da Região Metropolitana de São Paulo: Cecropia pachystachya, Casearia sylvestris, Croton floribundus, Solanum erianthum, Alchornea sidifolia, Syagrus rommanzoffiana e Ficus insipida, para as quais foram observadas taxas de emissão de carbonílicos que variaram entre 1,5 10-2 e 2,3 µgC g-1 h-1. |