Serologia aplicada ao estudo do vírus do anel do pimentão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1967
Autor(a) principal: Oliveira, Avelino Rodrigues de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144236/
Resumo: O congelamento do suco de folhas de plantas de fumo infetadas pelo VAP, a aplicação de centrifugações diferenciais e dois gradientes de densidade de sacarose permitiram purificar o vírus e separar perfeitamente as partículas pequenas (55 mu) das partículas grandes (200 mu). Essa técnica apresentou resultados mais satisfatórios do que outras descritas na literatura. Os testes de infetividade, feitos com as partículas separadas, mostraram que somente as partículas grandes (200 mu) são infetivas. A separação das partículas permitiu o preparo de antissoros específicos. Os testes serológicos cruzados, os testes de absorção cruzada e as observações dos precipitados serológicos ao microscópio electrónico, constituem provas convincentes de que as partículas pequenas (55 mu) e partículas grandes (200 mu) do VAP são serológicamente idênticas. Os tratamentos térmicos induziram sensíveis modificações na morfologia das partículas do VAP. Inicialmente houve uma fragmentação em partículas menores. Estas, em seguida, romperam-se em pequenos anéis e finalmente se transformaram numa massa amorfa constituída, provavelmente, de grupos de subunidades proteicas. Essas modificações puderam ser interpretadas, principalmente, pelos resultados obtidos nos testes serológicos de dupla difusão em ágar e pelas observações ao microscópio eletrônico. O VAP apresentou relações serológicas muito distantes quando comparado com alguns isolados do grupo do TRV. Com base nos resultados obtidos pode-se considerar o VAP como pertencente a um Serotipo diferente dos demais vírus do grupo do TRV. O diagnóstico serológico da presença do VAP no suco (não tratado) de folhas de fumo, pimentão e tomate foi negativo. Quando, porém, o vírus contido no suco foi submetido a uma certa concentração e purificação os resultados foram sempre positivos.