Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Viadanna, Pedro Henrique de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-23052013-141853/
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Resumo: |
O aquarismo é uma atividade mundialmente difundida e um segmento extremamente grande da indústria de animais de estimação. O Brasil, em 2007, exportou o valor de US$ 5.871.576,73 em peixes. Devido à biologia dos peixes, todo seu manejo pode desencadear uma resposta fisiológica de estresse, que, dependendo da duração, tipo e espécie de manejo leva a uma resposta imunossupressora, que pode acarretar doença e morte aguda e consequentemente grande prejuízo à produção desses animais. O uso de imunoestimulantes, como suplementação dietética pode prover defesa inata e resistência a patógenos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade da utilização de mananoligossacarídeo de levedo de cerveja (Saccharomyces cerevesiae), como imunoestimulante adicionado à ração oferecida a peixes da espécie Cyprinus carpio durante 45 dias. Para avaliar a imunidade dos peixes, foram feitas avaliações hematológicas periódicas e, no final do período determinado, os peixes foram desafiados imunologicamente com estresse e infectados com Aeromonas hydrophila. As carpas do grupo controle tiveram uma taxa de crescimento de 0,05 g/dia, conversão alimentar de 14,09 e eficiência protéica de 0,25, enquanto o grupo imunoestimulado obteve a taxa de crescimento de 0,11g/dia, conversão alimentar de 6,15 e eficiência protéica de 0,57. Não houve diferença estatística entre o resultado da hematologia dos animais do grupo controle e do grupo imunoestimulado. Dos animais infectados experimentalmente, 88% morreram em menos de 24 horas por choque endotóxico e, no exame post mortem, não houve diferença entre os grupos. A carpa que recebeu alimentação controle e foi infectada teve anemia macrocítica normocrômica, trombocitopenia, linfopenia, monocitose e aumento do número de CGE. A carpa que recebeu alimentação com MOS, foi infectada e sobreviveu, não apresentou alteração nos parâmetros hematológicos. A ração com MOS foi zootecnicamente melhor para a nutrição das carpas. Com base na taxa de sobrevivência e na avaliação hematológica, não há como responder se a ração suplementada com MOS foi imunologicamente melhor do que a ração controle. |