Análise do propilparabeno e do butilparabeno em amostras de água da Bacia do Rio Pardo e estudos da sua degradação por fotólise e fotoeletrocatálise e avaliação da toxicidade e atividade estrogênica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gomes, Francisco Edvan Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75135/tde-20042016-160953/
Resumo: Baseado na técnica de Microextração Liquido-Líquido Dispersiva (DLLME) desenvolveu-se uma metodologia de extração para analisar, por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com detector ultravioleta (HPLC-UV), a presença do propilparabeno (PrP) e do butilparabeno (BuP) nas águas da Bacia do Rio Pardo. O método proposto apresentou um limite de detecção e de quantificação de 62,60 e 187,60 µg/L para o Prp e de 58,40 e 175,20 µg/L para o BuP. Análise das amostras coletadas (18 amostras) apresentou um teor de 2,2 a 6,8 µg/L para o PrP e de 1,9 a 4,9 µg/L para o Bup. Além de analisar a presença dos parabenos nas águas do Rio Pardo, estudou-se também a degradação do PrP, do BuP e da mistura PrP mais BuP ( PrP + BuP) pelas técnicas de fotólise e fotoeletrocatálise em solução de água deionizada e em água de rio (Rio Pardo) em diferentes concentrações (5, 10, 20 e 30 mg/L) e pH (4, 7 e 10). A remoção dos parabenos em ambas as técnicas foi superior a 99%. Na fotólise, o tempo de degradação da menor para a maior concentração variou de 25 a 85 minutos enquanto na fotoeletrocatálise ele foi de 12 a 55 minutos, sendo as melhores condições em água deionizada e em meio ácido e neutro (pH 4 e 7). Análise do Carbono Orgânico Total (TOC) das soluções fotolisadas em água deionizada e em diferentes pH\'s (4, 7 e 10) revelou, para o PrP, uma remoção de 16,3 a 25,25 %. Para o BuP, na mesma sequência de pH, a remoção foi de 15 a 23,55%. Na fotoeletrocatálise a remoção de TOC para o PrP nos pH 4, 7 e 10 variou de 33,3 a 36,5 % enquanto para o BuP ela foi de 35,2 a 38,3 %. Teste de citotoxicidade mostrou que o PrP, o BuP e a mistura PrP-BuP são atóxico para as células de fibroblastos Balb/c 3T3 clone A31 antes e após as degradações, todavia são estrogênicos para as células de adenocarcinoma mamário MCF-7. Para o PrP, após ambos os processos de degradação, a estrogenicidde foi completamente abolida, enquanto que para o BuP e para mistura (PrP+BuP) ela foi reduzida, porém não totalmente eliminada.