De OGMO (Operário Gestor de Mão-de-Obra) para OGMO (Órgão Gestor de Mão-de-Obra): modernização e cultura do trabalho no Porto de Santos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Diéguez, Carla Regina Mota Alonso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-31082007-101311/
Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar as formas adquiridas pela cultura do trabalho portuário avulso após o processo de modernização, ocorrido em 1993, ano de promulgação da Lei nº 8.630, que rege sobre a reforma portuária brasileira. O caso estudado é o Porto de Santos. O estudo levanta a hipótese que com a regulamentação da atividade sindical e a vinculação do trabalho portuário avulso ao sindicato (closed shop), fato ocorrido nos anos 1930, esta cultura passa a basear-se na figura da entidade sindical. O processo de regulação econômica e reforma do estado brasileiro, iniciado no Governo Fernando Collor de Mello, acaba com o closed shop e vincula o trabalho portuário a um órgão gestor de mão-de-obra. A lei aparece como marco, pois determina o fim do sistema de closed shop. Para análise da formação desta cultura utiliza-se a noção de experiência e o conceito de consciência de classe de E. P. Thompson e o conceito de habitus de Pierre Bourdieu.