Uso de reguladores de crescimento na cultura de soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cabral, Ellen Mayara Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-12092019-142054/
Resumo: O aumento no consumo mundial de soja demanda o uso de novas tecnologias em seu sistema de produção. Uma dessas tecnologias é a mudança de arquitetura da planta por meio da aplicação de reguladores de crescimento. Entretanto, esses produtos podem gerar danos à planta. Neste contexto, objetivou- se identificar os danos no metabolismo oxidativo em plantas de soja tratadas com reguladores de crescimento (hormônio e herbicidas em subdose) e verificar a presença de padrão de resposta entre variedades cultivadas do grupo de maturação (GM) 7.X (foram utilizadas as variedades cultivadas TEC 7849 IPRO [GM 7.0] e AS 3797 IPRO [GM 7.9] na primeira safra, e TEC 7849 IPRO e Brasmax Desafio RR [GM 7.4] na segunda safra). Os experimentos foram implantados na área da Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba (Coopadap) no período de outubro de 2016 a março de 2018. Os experimentos foram conduzidos em esquema fatorial, sendo que nas duas safras foram utilizados seis tratamentos (Controle, Citocinina, Lactofen, Imazetapir, 2,4-D e Clorimuron) com quatro repetições. As parcelas experimentais foram constituídas de cinco linhas de sete metros com espaçamento de 0,6 m entre linhas. As aplicações ocorreram no estádio de desenvolvimento V3 utilizando pulverizador costal propelido a CO2. Foram realizadas avaliações (i) bioquímicas (atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e peroxidase, bem como teor de peróxido de hidrogênio e peroxidação lipídica) aos sete dias após a aplicação dos tratamentos, (ii) fenométricas (massa de matéria seca de haste, folha e vagem, número de nós e ramificações, número de vagens - apenas no segundo ano de experimentação) no estádio de desenvolvimento R6, e (iii) componentes de produção (produtividade). Os dados foram submetidos a testes de normalidade (Shapiro-Wilk) e homogeneidade (Levene), à análise de variância (análise fatorial) e, quando significativa, ao teste de Tukey (nível de significância de 5%). Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que: (i) a aplicação dos tratamentos aumentou a produtividade (no tratamento com aplicação de Lactofen, principalmente); (ii) há ocorrência de dano fisiológico às plantas; entretanto, a intensidade pode variar com o material genético e as condições climáticas; e (iii) não há padrão de resposta entre as variedades cultivadas utilizadas.