Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Okita, Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-26022024-115936/
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Resumo: |
Introdução: Um dos métodos diagnósticos considerados como padrão ouro para o diagnóstico da endometriose é a videolaparoscopia, porém algumas lesões são de difícil identificação, assim como as margens da doença. Em contraste, a endomicroscopia a laser confocal baseado em sonda (pCLE) está emergindo como uma ferramenta importante para detectar padrões celulares anômalos em várias especialidades médicas. Esta técnica objetiva otimizar cirurgias e melhorar as taxas de recuperação. Diante da crescente evolução tecnológica, este estudo piloto explora o potencial do pCLE no diagnóstico laparoscópico da endometriose. Métodos: Em estudo conduzido entre outubro de 2018 a março de 2022, avaliamos 10 pacientes consecutivas com idade entre 18 e 45 anos, com suspeita diagnóstica de endometriose e indicação de videolaparoscopia, seja convencional ou robô-assistida. Consideramos como fator de exclusão pacientes com cirurgias anteriores de endometriose ou outras afecções, resultando em 5 pacientes para análise. Durante a cirurgia, após identificação das lesões, foi aplicada uma infusão de fluoresceína a 10%. Dez minutos depois, foi realizada a avaliação com o pCLE em áreas normais e acometidas. As lesões foram biopsiadas e analisadas por um patologista, alheio aos resultados do pCLE. Um atlas foi criado a partir de biópsias ópticas, destacando tecidos saudáveis e lesados. Este atlas foi avaliado por médicos através de um questionário, analisando 10 biópsias ópticas de alta definição. Por fim, os médicos avaliaram a clareza e a eficácia do pCLE no diagnóstico intraoperatório usando a escala de Likert. Resultados: A média de idade das pacientes estudadas foi de 35 anos, com sintomas predominantes de dismenorreia e dispareunia. Os avaliadores do pCLE, em sua maioria especializados em endometriose e ginecologistas, mostraram-se neutros quanto à facilidade de interpretação das imagens, mas expressaram aceitação positiva do método, com 89,48% recomendando seu uso. A acurácia do pCLE para identificar endometriose, adipócitos e vascularização mostrou médias acima de 8, independentemente da familiaridade do avaliador com o método. Conclusão: O estudo destacou o potencial do pCLE como uma ferramenta inovadora no diagnóstico e tratamento da endometriose, permitindo visualização e diagnóstico em tempo real. Apesar das preocupações com durabilidade e viabilidade econômica, a aceitação da técnica entre os profissionais médicos foi positiva, demonstrando seu potencial transformador na abordagem da endometriose. Para avanços futuros, é fundamental melhorar a durabilidade do equipamento, tornar a técnica mais econômica e ampliar o número de estudos com o método |