Memória predatória da aranha Argiope argentata: localização e tamanho da presa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Fernandes, Fausto Assumpção
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-11052009-144032/
Resumo: Aranhas orbitelas realizam comportamentos de busca quando uma presa, fixada no centro ou na periferia da teia, é suprimida. A fim de investigar os componentes da memória predatória relacionados com a localização espacial e com o tamanho da presa, foram realizados três exerimentos com a aranha Argiope argentata (Fabricius, 1775). No Experimento 1, buscou-se saber se haveria diferenças entre as seqüências de busca executadas no caso da supressão de uma mosca fixada no centro e de uma mosca fixada na periferia da teia. No Experimento 2, replicou -se o Experimento 1, usando como presa um fragmento de tenébrio, mais pesado do que a mosca. No Experimento 3, tentou-se verificar se as aranhas gastariam mais tempo buscando uma presa armazenada na periferia da teia quando esta presa fosse experimentalmente deslocada para outro local. Os resultados mostram que A. argentata discrimina, na sua busca, presas fixadas no centro ou na periferia da teia, e que têm um tempo médio de busca maior no caso de uma presa de tamanho maior (Experimentos 1 e 2). As aranhas contudo parecem não discriminar a parte de cima da parte de baixo da região periférica de sua teia (Experimento 3). As informações obtidas na presente pesquisa contribuem para a formulação de modelos a respeito do funcionamento da memória em aranhas.