Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mello, Paloma Segura de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42136/tde-20122022-112121/
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Resumo: |
O dano neuronal culminando na geração de morte celular por meio de danos agudos e crônicos, como nas doenças neurodegenerativas, pode estar altamente relacionada à apoptose e estresse oxidativo. A proteína <font face = \"symbol\">a-Klotho é correlacionada ao aumento da expectativa de vida e é imprescindível para a manutenção das funções neurofisiológicas, uma vez que parece estar envolvida em alterações no número de sinapses, mielinização, aprendizado e memória. Evidências mostram que a proteína Klotho é capaz de regular a expressão de enzimas antioxidantes, importante para a promoção da homeostase celular com a eliminação de espécies reativas de oxigênio (EROs). Além disso, a Klotho é possivelmente capaz de modular importantes vias envolvidas em processos de apoptose e longevidade, como a via da fosfatidilinositol-3-quinase (PI3K) e proteína quinase B (Akt). Diante disso, o presente trabalho buscou investigar os efeitos protetores da proteína Klotho em cultura primária mista de cerebelo e em linhagem Neuro-2A frente a diferentes estímulos neurotóxicos que promovessem apoptose e estresse oxidativo. Na cultura primária mista de cerebelo, nossos resultados demonstraram que o pré-tratamento com a proteína Klotho durante 4 horas foi responsável por promover aumento da viabilidade celular e diminuição da citotoxicidade celular nos grupos tratados com Sulfato Ferroso (FeSO4) ou Estaurosporina (STS) durante 24 horas. O pré-tratamento com a proteína Klotho durante 6 horas foi capaz de produzir aumento da viabilidade celular e diminuição da citotoxicidade nos grupos tratados com STS durante 24 horas, assim como, diminuição da citotoxicidade nos grupos tratados com FeSO4 durante 24 horas. Não foram encontradas diferenças no aumento da viabilidade e na redução da citotoxicidade em linhagem Neuro-2A pelo pré-tratamento de 4 horas com a proteína Klotho. Desse modo, os resultados sugerem um possível papel protetor da proteína Klotho em cultura primária mista de cerebelo frente aos compostos citotóxicos utilizados, sendo necessárias futuras investigações das vias que possam estar atuando na reversão de tais danos celulares. |