Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Emanuel Fernandes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3140/tde-09012008-120439/
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Resumo: |
Para o mundo atual é necessária a mudança de paradigmas e entre as mudanças mais prementes encontra-se a necessidade de garantir a sustentabilidade dos empreendimentos humanos. Assim, a gestão empresarial tende a mudar e, para adequarse a essa nova forma de gestão, o conceito de Ecologia Industrial e o uso de softwares de controle podem ser de grande valia. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver metodologia do uso desses softwares na aplicação do conceito de Ecologia Industrial em empresas da área de eletroeletrônicos, preferencialmente ligadas à área de microeletrônica, para definir indicadores de sustentabilidade adequados ao sistema e indicar possíveis melhorias de processo pela formação de ecossistemas industriais. O setor eletroeletrônico foi avaliado preliminarmente e apresentou, devido ao alto valor agregado de seus produtos, várias oportunidades de redução de custos, de melhoria ambiental e social na cadeia produtiva devido à reutilização de co-produtos gerados internamente ou por outras empresas, sugerindo um esforço para aumentar a formação de ecossistemas industriais neste setor. Como a formação de ecossistemas industriais é muito dependente da troca, é relevante o fato dos estudos de caso mostrarem a importância das distâncias e, deste modo, entre os prováveis impactos significativos, a emissão de carbono precisa ser fortemente considerada. Para a área de insumos para a microeletrônica, avaliada preliminarmente no programa QITS (Quartz Industrial Trade System), a possibilidade do uso de lascas de silício e de bagaço de cana é dificultada pelas distâncias entre os produtos e respectiva emissão de carbono decorrente do translado. Outros insumos são normalmente adquiridos e descartados em ciclos ainda mais abertos. Na área de microeletrônica, ciclos de reuso de água com galvânicas existem, mas não de outros produtos, como soluções aquosas ácidas ou alcalinas, que poderiam ser recicladas em metalúrgicas, onde o grau de pureza exigido é menor. Na área de circuito impresso e de montagem em superfície vários co-produtos já são reciclados, porém, uma troca entre produtores, não envolvendo recicladoras, proporcionaria um ganho econômico maior. Soluções aquosas similares às utilizadas em microeletrônica também poderiam ser utilizadas, porém, novamente as distâncias são as principais variáveis a dificultar tal processo. A reciclagem de equipamentos completos esbarra em várias dificuldades, entre elas os aspectos legais. Para as micros e pequenas empresas o desenvolvimento de banco de dados permite a implantação da Ecologia Industrial sem altos custos associados. Estes bancos de dados também favorecem a obtenção de indicadores requisitados por outros atores ambientais, tal como bolsa de valores. |