Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Fabiana Novais |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46133/tde-26102015-150920/
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Resumo: |
O uso das plantas medicinais confunde-se com a história do ser vivente. Desde a idade da pedra até meados do século XX elas constituíram a principal fonte medicamentosa para a nossa sociedade. Hoje o mercado de fitoterápicos e fitocosméticos vem movimentando bilhões de dólares a cada ano. Apesar de possuir representantes de cerca de 70% de toda a flora mundial, historicamente o Brasil não apresenta tradição cientifica no uso de medicamentos vegetais, sendo a fitoterapia praticada principalmente por caboclos, curandeiros e xamãs. Apenas recentemente, com a \"biopirataria\" e com o crescimento constante do interesse de grandes multinacionais na Amazônia e Mata Atlântica é que está se observando uma movimentação nacional no sentido da legalização e controle de fitoterápicos e da flora Nacional. Neste contexto o Governo Brasileiro formulou uma Resolução em Fevereiro de 2000, regulamentando a produção de fitoterápicos no País, a qual preconiza o controle de qualidade, tanto da matéria-prima quanto do produto acabado. O presente trabalho propõe metodologias para análise de compostos fenólicos (cumarinas, fenilpropanóides e f1avonóides) em extratos metanólico, glicólico e hidroalcoólico de camomila (Matricaria recutita L.) através das técnicas de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), cromatografia líquida capilar (µHPLC), eletroforese capilar de zona livre (FSCE), cromatografia eletrocinética micelar (MEKC) e eletrocromatografia capilar (CEC). O desempenho de cada técnica foi avaliado comparativamente em termos de disponibilidade e tipo de coluna, número de pratos, fator de retenção, seletividade, resolução, tempo e custo de análise. Um estudo de pré-purificação dos extratos foi feito utilizando extração em fase sólida (ODS e HLB) e RMN 1H para acompanhamento das substâncias invisíveis no UV. Propõe-se ainda um protocolo para empacotamento de colunas capilares para µHPLC e CEC. Os extratos foram doseados quanto ao teor de apigenina livre e total, utilizando metodologia validada segundo a USP 24. |