Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Sabbadini, Ricardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-16042010-124317/
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Resumo: |
Essa dissertação é composta por dois ensaios empíricos que relacionam variáveis macroeconômicas e desigualdade de renda. No primeiro ensaio, o objetivo é avaliar o impacto de uma mudança da taxa inflação na distribuição de renda, medida pelo índice de Gini. Para isso, usa-se um painel com aproximadamente 80 países e dados anuais entre 1987 e 2006. Então, estimam-se modelos estáticos e dinâmicos em que a desigualdade de renda é explicada pela inflação, sempre controlando a existência de efeitos fixos para países e anos. Quando modelos não-lineares são usados, para diminuir a influência dos outliers, encontra-se uma robusta relação positiva entre as variáveis, indicando que inflação tem um impacto positivo no índice de Gini. A magnitude do efeito estimado, porém, é inferior ao obtido por estudos anteriores. Os resultados apontam que um aumento no IPC de zero para 10 pontos percentuais ao ano aumentaria o índice de Gini, que está numa escala de zero a 100, em, no máximo, 0,05 pontos percentuais. Essa discrepância em relação à literatura parece decorrer do uso de estimadores de efeitos fixos, pois os trabalhos anteriores baseavam-se em dados em cross section. No segundo ensaio, sugere-se que o impacto de uma democratização sobre o crescimento econômico depende negativamente da desigualdade de renda do país em questão. Isto significa que uma democratização pode estimular o crescimento em países mais equânimes, mas este efeito é menor em sociedades mais desiguais. A fim de avaliar este argumento empiricamente, usa-se um painel de 76 países com dados qüinqüenais entre 1977 e 2006. Com estes dados, também se estimam modelos estáticos e dinâmicos que sempre controlam a existência de efeitos fixos para países e tempo. Nesses modelos o crescimento do PIB per capita é explicado por uma variável que mede a qualidade das instituições democráticas do país e por sua interação com o índice de Gini, de modo que o efeito marginal da democracia dependa do Gini. Em todos os modelos estimados os coeficientes sempre apresentaram os sinais esperados. O resultado mais robusto é que para países com elevada desigualdade de renda (do quartil superior da nossa amostra, com índide de Gini acima de 45 pontos) a democratização tem um impacto negativo sobre o crescimento econômico. |