Estudo comparativo da influência da organização dos serviços nos indicadores de saúde

• Ano de defesa: 2005
• Autor(a) principal: Reblin, Luiz Carlos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Estrutura; Health Data; Health Daty Organization; Indicadores de Saúde; Organização de Serviços; Process; Processo; Result; Resultado; Structure
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-12092022-154351/

Compara a organização de serviços de saúde após o processo de municipalização e sua influência nos indicadores de saúde; objetiva analisar os municípios de Cariacica e Vila Velha no Estado do Espírito Santo. Observa a forma como estes serviços estão organizados e a evolução dos indicadores de saúde, que permitirá inferir se o processo de municipalização e conseqüente maior organização dos mesmos tem alguma influência sobre os indicadores de saúde. Pretende discutir se a organização de uma rede de serviços de saúde pode ser suficiente para alterar determinados indicadores de saúde. Utiliza os bancos de dados de informações de saúde, serviços produzidos e financeiras. A construção de indicadores que possibilitem esta avaliação está baseada na escolha de indicadores tradicionalmente utilizados por recomendação da própria Organização Mundial de Saúde, também decorrente do Pacto da Atenção Básica entre o Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais da Saúde. Os resultados demonstram que o estabelecimento de uma relação entre o processo de municipalização a partir da NOB 96 com conseqüente melhora na organização dos serviços e os indicadores de saúde levam a uma impressão de permanência ou de inalteração dos sistemas de saúde municipais, embora possam ser percebidas algumas mudanças próprias ou ensejadas de forma normativa pela própria norma tais como: a gerência de unidades básicas pelos municípios, a gestão de contratos com serviços privados de apoio diagnóstico e terapêutico, a criação de instrumentos de gestão e outras providências na dimensão no modelo de atenção que o Ministério da Saúde vem estimulando como controle, avaliação e regulação.