Emprego de alguns herbicidas em pré e pós-emergência na cultura do quiabeiro, Abelmoschus esculentus (L.) Moench. cv. ‘Campinas 1’

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1976
Autor(a) principal: Cerna Bazan, Luiz Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20240301-154416/
Resumo: Na área experimental do Setor Horticultura da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, foram feitos 2 ensaios em pós e pré­emergência da cultura do quiabeiro, empregando herbicidas, nas condições de solo argiloso, nos meses de dezembro de 1974 e janeiro, fevereiro, março e abril de 1975. Os herbicidas testados na pós-emergência em doses de ingrediente ativo foram: cloroxuron 3,0 kg/ha, linuron 1,5 kg/ha, diuron 2,5 kg/ha e propaclor 2,5 kg/ha. Estes produtos foram comparados em seus efeitos com duas testemunhas, uma capinada e outra não capinada. Nas avaliações da redução do número de plantas daninhas aos 30 e 70 dias, os tratamentos: testemunha capinada, diuron, cloroxuron, propaclor e linuron superaram significativamente à testemunha não capinada. No controle de Cyperus rotundos L. nenhum dos tratamentos mostrou-se eficiente. Bons contra plantas daninhas monocotiledôneas foram, o diuron até 70 dias, e o propaclor até os 30 dias. Contra dicotiledôneas o diuron foi ótimo só até os 30 dias e o cloroxuron foi regular contra monocotiledôneas e dicotiledôneas até os 70 dias. As produções do quiabo foram superiores para os tratamentos testemunha capinada e propaclor. A fitotoxicidade dos herbicidas é um fator limitante do emprego destes produtos a exceção do propaclor que foi tolerado pela cultura. Com relação aos herbicidas experimentados na pré-emergência além da trifluralina a 1 litro/ha foram os mesmos dos testados na pós-emergência. Na redução do total de plantas daninhas aos 40 e 82 dias não há diferenças significativas entre os tratamentos testemunha capinada, diuron, propaclor e cloroxuron. As monocotiledôneas foram bem controladas aos 40 dias pelos herbicidas linuron, diuron, propaclor e trifluralina e até os 82 dias só pelo diuron e a trifluralina. Contra dicotiledôneas o linuron, diuron, cloroxuron e propaclor foram bons até aos 82 dias. As produções dos tratamentos com propaclor e testemunha capinada foram as melhores. Com respeito à fitotoxicidade o propaclor foi otimamente tolerado pela cultura do quiabeiro.