Linguagem em crianças com histórico de prematuridade e crianças com alteração específica de linguagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Monteiro-Luperi, Telma Iacovino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-24082015-105405/
Resumo: Introdução: O nascimento prematuro acarreta problemas que não se restringem à mortalidade perinatal. Alguns prematuros, mesmo na ausência de danos cerebrais, apresentam consequências negativas em diversos aspectos do desenvolvimento, como dificuldades em adquirir linguagem. O objetivo desse estudo foi verificar o desempenho linguístico de prematuros, com idades entre 2 e 6 anos e 11 meses e posteriormente compará-los com o desempenho de crianças com Alterações Específicas de linguagem - AEL. Método: Participaram do estudo 54 sujeitos prematuros, 35 sujeitos com AEL e 50 sujeitos no grupo controle - GC. Para verificar as habilidades linguísticas foi aplicado o Test of Early Language Development- TELD-3. Resultados: Os prematuros apresentaram mais alterações, quando comparados ao GC (p<= 0,001), mas o desempenho linguístico não se relacionou com idade gestacional e o peso, mesmo quando analisados em agrupamentos, e também não foram encontradas correlações com o tempo de internação após o nascimento e as notas de Apgar. Os prematuros de 2 anos foram analisados individualmente, considerando o atraso para as idades cronológica e corrigida, não houve diferença no desempenho para os dois subtestes receptivo (p=0,250) e expressivo (p=1,000). Na comparação do grupo de prematuros com o grupo com AEL, os grupos se diferenciam (p <= 0,001), sendo os dois grupos mais alterados que o GC, com maior concentração de alterados no grupo com AEL, tanto para quociente total, como para os subtestes expressivos e receptivos. Conclusões: O grupo de prematuros representa uma população de risco para alterações de linguagem, apresentando características de linguagem, quando alteradas, mais leves do que o grupo com AEL