Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Martínez, Paola María Sánchez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-15122016-110416/
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Resumo: |
A tribo Dipsadini é constituída pelos gêneros Dipsas, Plesiodipsas, Sibon, Sibynomorphus e Tropidodipsas, com 71 espécies válidas que se distribuem desde o México até o norte da Argentina. Os gêneros desta tribo de serpentes Neotropicais apresentam uma extensa variação nos padrões de coloração e na folidose, caracteres que são a base da sistemática deste grupo. Embora tenham sido publicados estudos taxonômicos recentes sobre algumas espécies e grupos de espécies dentro dos gêneros, a taxonomia desses tem se mostrado instável devido ao amplo uso de caracteres morfológicos que apresentam diversas formas intermediárias entre os padrões definidos e, que por sua vez, não são claros. Nesta revisão foram examinados cerca de 1600 exemplares, abrangendo a maioria das espécies da tribo e da sua distribução geográfica. A taxonomia de cinquenta dessas espécies foi avaliada, usando o padrão de coloração, morfologia hemipeniana e caracteres merísticos e morfométricos. As listas sinonímicas de todas as espécies da tribo foram elaboradas, clarificando o status taxonômico atual de cada uma, o que permitiu uma melhor definição taxonômica da tribo. Através desta análise foram reconhecidas 66 espécies válidas, um lectótipo foi designado, seis novas sinonímias foram propostas, cinco espécies foram revalidadas, e quatro espécies foram excluídas da tribo, justificando portanto a necessidade da descrição de dois genêros novos para posicioná-las. De igual forma a descrição de um gênero novo é recomendada para posicionar as espécies de Sibynomorphus de distribuição andina. Já que o status formal de várias das espécies da tribo não é claro, devido ao tratamento indistinto como espécies válidas ou sinônimos, e independentemente dos estudos taxonômicos publicados ao seu respeito, o esclarecimento formal da condição taxonômica dessas espécies é necessário em prol da estabilidade nomenclatural das mesmas |