Papel da insulina na captação de b-alanina pelo músculo esquelético em concentrações sub-saturantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Kratz, Caroline de Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-25112022-160051/
Resumo: A carnosina (b-alanil-L-histidina) é um dipeptídeo intracelular citoplasmático abundante no tecido muscular esquelético. A manutenção da homeostase ácido-base durante exercícios de alta intensidade é um dos mais importantes papéis desempenhados pela carnosina. Sua síntese é dependente da disponibilidade de seu precursor -alanina, sendo sua suplementação a forma mais eficiente de aumentar a síntese intramuscular de carnosina. Pesquisas anteriores demonstraram que outros compostos nitrogenados presentes na dieta, tais como a creatina e a carnitina, são transportados de forma mais eficiente ao músculo esquelético sob influência de altas concentrações de insulina. No entanto, a possível participação da insulina no acúmulo intramuscular de b-alanina ainda não estava bem elucidada, sobretudo quando as concentrações plasmáticas de b-alanina estão abaixo da saturação de seu transportador. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar se a captação de b-alanina pelo músculo esquelético, após a ingestão de doses típicas de -alanina, é potencializada pela hiperinsulinemia. Foram avaliados 6 voluntários do sexo masculino em duas ocasiões. Em cada avaliação, os participantes ingeriram 10 mg/kg-1 de b-alanina. Em uma das avaliações, os participantes foram submetidos à técnica de clamp euglicêmico hiperinsulinêmico após a ingestão de b-alanina; na outra avaliação, eles permaneceram em jejum (insulina basal). A ordem dos tratamentos foi aleatorizada e contrabalanceada, e o estudo seguiu o desenho cruzado. As avaliações foram separadas por um período de 1 semana de washout. Antes e após os procedimentos experimentais, os voluntários foram submetidos a um procedimento de biópsia do músculo vasto lateral para avaliação do conteúdo intramuscular de b-alanina e carnosina. O impacto da insulina na captação de b-alanina pelas células do músculo esquelético também foi investigado sob condições in vitro em duas concentrações (350 mol/L-1 /700 mol/L-1). Os dados foram analisados por modelos mistos (proc mixed, SAS, versão 9.3). O nível de significância foi estabelecido em p < 0,05. Não houve diferença entre as condições para as concentrações plasmáticas ou muscular de b-alanina (p > 0,05). Apesar do efeito significativo da insulina no estudo in vitro (350 mol/L-1), a hiperinsulinemia não aumentou a captação de b-alanina suplementada em doses típicas em condições fisiológicas