Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Godoy, Maria Elizabeth Bueno de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-24042014-115330/
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Resumo: |
Poderia o episódio da ocupação de Pilos, narrado no Livro IV da História da Guerra do Peloponeso, de Tucídides, constituir-se em uma peripécia ateniense? Asserção provocativa, que supõe sobre as categorias míticas, presentes na referida passagem, o entendimento da obra tucidideana por ditames artísticos, assim denominados, por Francis M. Cornford, mithistóricos. Interpretado, pelo autor, como fruto de uma teoria trágica da natureza humana supostamente apropriada de Ésquilo - o encadeamento de Týche, Áte, Apáte, Elpís e Hýbris, figuraria o início da ruína política de Atenas, onde Tucídides, propondo-se a descrever objetivamente os eventos da guerra, acaba por se aproximar do drama. Mas, como admiti-lo se, em seu prólogo, Tucídides declara a exclusão do fabuloso ( ) de sua escrita? Em que sentido mythôdes pode ser apreendido como o mthos, propriamente dito? Na memorização das ações humanas, a história tucidideana se volta, então, para a fragilidade dessa humanidade, revelando a face de sua própria tragicidade. |