Morfologia, patogenicidade e serologia de Colletotrichum gloeosporioides f. sp. cucurbitae (Berk. et Mont.) N. Comb. e resistência em melancia (Citrullus vulgaris Shrad.) e pepino (Cucumis sativus L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1977
Autor(a) principal: Menten, José Otávio Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-152442/
Resumo: Discutiu-se a nomenclatura e posição taxonômica do agente causal da antracnose das cucurbitáceas. De acordo com os conceitos atuais de espécie e forma specialis foi considerado correto Colletotrichum gloeosporioides f. sp. cucurbitae (Berk. et Mont.) n. comb., tendo como sinônimos mais usados atualmente C. orbiculare (Berk. et Mont.) v. Arx e C. lagenarium (Pass.) Ell. et Halst. Dezesseis isolados do patógeno. obtidos de diversos hospedeiros. foram agrupados em três tipos culturais distintos. Houve variação nas dimensões dos conídios entre os isolados, porém, dentro das limitações determinadas por ARX (1957) para a espécie. Inoculações experimentais foram realizadas com suspensões de 105 conídios/ml em plântulas no estágio de uma a duas folhas verdadeiras, sob condições de casa-de-vegetação. Seis dias após a inoculação os sintomas já estavam relativamente estabilizados, sendo a melhor época para a avaliação nas presentes condições experimentais. Utilizando-se seis hospedeiros diferenciais (melancia Charleston Gray, pepinos Model, Pixie e Poinsett, abóbora Butternut e melão Edisto) foram detectadas dez raças patogênicas de C. gloeosporioides f. sp. cucurbitae entre os 16 isolados. Apenas uma delas comportou-se como raça já descrita (raça 3), os demais isolados foram agrupados em nove novas raças patogênicas. Inocularam-se 21 variedades de melancia de diversas procedências com quatro isolados obtidos de diferentes variedades da própria espécie. Nenhuma foi resistente aos quatro isolados. As variedades Crimson Sweet e Fairfax IAC 2108 apresentaram resistência a dois dos isolados, caracterizados como mesma raça patogênica pela série diferencial, estes isolados induziram reações diferentes em quatro variedades de melancia. Os outros dois isolados, caracterizados como raças distintas, induziram as mesmas reações de suscetibilidade sobre as 21 variedades de melancia. Cento e cinquenta populações de pepino de diversas procedências foram suscetíveis a dois isolados obtidos de pepino. patogenicamente distintos com relação aos hospedeiros diferenciais. Testes preliminares demonstraram a possibilidade de se empregar o método de inoculação em sementes pré-germinadas tanto na avaliação de resistência varietal como na identificação de raças patogênicas. O teste serológico de dupla difusão em agar não foi eficiente para detectar diferenças entre seis isolados pertencentes a cinco raças do agente patogênico. demonstrando apenas a existência de componentes antigênicos comuns entre os isolados.