Exportação concluída — 

Utilização de efluentes da indústria de óleos essenciais como corante natural para têxteis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pinheiro, Amanda de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100133/tde-03092024-084805/
Resumo: Atualmente, observa-se um interesse crescente em resgatar o uso de corantes naturais devido às rigorosas normas ambientais implementadas em muitos países. Para uso industrial, o custo e a disponibilidade de matéria prima são fatores importantes, por isso, a utilização de resíduos de outras indústrias vem sendo estudado como matéria prima para corante natural têxtil. Portanto, o presente estudo, analisa a utilização de efluentes da produção de óleos essenciais de copaíba (Copaifera officinalis), folhas de limão taiti ( Citrus latifolia) e mirra (Commiphora myrrh) em algodão e poliamida. Para caracterização do efluentes obtido foram realizadas avaliações físicas e químicas, tais como: pH, teor de sólidos totais (TST), e análise de solubilidade. O modelo de composto central rotacional com variáveis independentes pH, tempo e temperatura foi avaliado através da regressão quadrática (R²) e pela Metodologia de Superfície de Resposta (MSR) através dos valores de KS-1 obtidos. Os tecidos tingidos foram mensurados por análises colorimétricas e avaliados quanto a solidez da cor à lavagem e à luz, assim como ação antibacteriana dos corantes frente a bactéria E. coli. O efluente de copaíba apresentou uma difícil solubilização por isso este não foi utilizado para tingimento. Os extratos não apresentaram fixação no algodão. O modelo de composto central obteve R² menores do que 0,7 para os dois extratos. As melhores condições obtidas pela MSR foram 110°C para temperatura, pH 4 e tempo de 40 min para extrato de limão e 94 ºC; pH em 3,28 e 47 min para o extrato de mirra. Os tingimentos obtiveram tonalidades de marrons. Os ensaios de solidez à lavagem apresentaram notas 4,5 -5 e solidez a luz em geral 3-4. No entanto, a solidez dos tecidos tingidos em condições otimizadas foi inferior em comparação com outras condições testadas. A combinação das variáveis que apresentaram melhor solidez e maiores valores de K S-1 foi a 110°C, pH 4 por 20 min. Os corantes não apresentaram halo de inibição para a E.coli nas condições testadas. Um protótipo foi produzido para validar a aplicação no segmento de moda intima