Longevidade de restaurações ART em cavidades ocluso-proximais utilizando três tipos de materiais em molares decíduos. Estudo Clínico Randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Costa, Isabel Cristina Olegario da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23132/tde-21092015-122532/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar se o novo material nanoparticulado Carbômero de Vidro pode aumentar a taxa de sobrevida de restaurações ART ocluso-proximais quando comparado com um material resinoso modificado por poliácido - Compômero e o Cimento Ionômero de Vidro de alta viscosidade. Um total de 286 crianças de 5 a 7 anos apresentando ao menos uma lesão de cárie ocluso-proximal foram selecionadas no município de Barueri, SP. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: CIV de alta viscosidade (CIV - Fuji IX Extra - GC Corp), Compômero (COM - Dyract Extra - Dentsply) e Carbômero de Vidro (CAR - Glass Carbomer - GCP Dental). Todos os tratamentos foram feitos seguindo os preceitos do ART e as recomendações dos fabricantes. As restaurações foram avaliadas após 2, 6 e 12 meses por um examinador treinado. Para verificação da sobrevida das restaurações foi utilizada a análise de sobrevida de Kaplan-Meier e teste log-rank. Para avaliar a associação entre o desfecho e as variáveis características do paciente foi aplicado o teste de Regressão de Cox. O nível de significância para os testes foi considerado 5%. Após 12 meses de acompanhamento, a sobrevida geral das restaurações foi de 52,8%. A taxa de sobrevida do CIV, COM e CAR foram de 62,6%, 61,3% e 36,3%, respectivamente. A análise estatística mostrou diferença significante entre os materiais, onde o CAR apresentou pior desempenho (HR=1,84; IC 1,19-2,85; p=0,006) e nenhuma diferença foi encontrada entre os materiais CIV e COM. Além disso, foram encontradas diferenças estatísticas para a variável volume da cavidade, onde cavidades menores apresentaram maiores chances de insucesso (p<0,03). Podemos concluir que o novo material Carbômero de Vidro não é adequado para o uso em restaurações ART proximais de molares decíduos em comparação com CIV de alta viscosidade e o Compômero.