Uso do ácido fórmico no controle de Salmonella Enteritidis em frangos de corte experimentalmente infectados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rui, Bruno Rogério
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-09102014-120048/
Resumo: A salmonelose é uma das mais importantes causas de toxinfecção alimentar em humanos, provocando sérios problemas à saúde pública, além de ser uma das doenças de maior impacto na produção avícola. Em vista disso, este estudo objetivou avaliar o uso de ácido fórmico no controle de Salmonella Enteritidis (SE). Assim, foram utilizados 360 pintinhos de um dia de idade: 50% das aves foram inoculadas via inglúvio com 3x107 UFC/0,1mL de SE e 50% não (aves contactantes). As aves foram divididas em cinco (05) grupos com seis (06) repetições cada: T1) controle sem o aditivo; T2) ácido fórmico 0,3% na ração; T3) ácido fórmico 0,2% na ração; T4) ácido fórmico diluído em água de beber até que a mesma atingisse um pH 4; T5) ácido fórmico 0,2% protegido na ração. As aves receberam ácido do 1º ao 7º dia e do 35º ao 42º dia. A cada sete dias, amostras de fezes foram colhidas da cama em todos os grupos para se avaliar o isolamento de SE. Aos 42 dias foram colhidas à necropsia amostras de inglúvio, fígado/baço e ceco para o isolamento de SE e sangue para a avaliação sorológica. Nas aves do T1, do T2 e do T5 SE foi isolada do inglúvio, fígado/baço e ceco das aves inoculadas e das contactantes. Houve isolamento de SE no T3 apenas em inglúvio e ceco das aves inoculadas e, no T4, apenas do ceco das contactantes. Em todos os grupos SE foi reisolada do material da cama, embora não em todas as semanas. A avaliação sorológica realizada com teste comercial de ELISA revelou aves sororeagentes no T1 (inoculadas e contactantes), no T2 (inoculadas) e no T3 (contactantes). Nenhuma ave foi sororeagente no T4 e T5. A transmissão horizontal foi evidenciada em todos os grupos estudados. Os dados foram comprovados por ANOVA e teste LCD. Nos grupos T3 e T4 o ácido fórmico foi eficaz em reduzir a presença e a transmissão horizontal de SE.