Abre a roda minha gente que o batuque é diferente: Tiririca, Capoeira e Samba em São Paulo, 1900-1970

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Amado, Filipe
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-10052021-195511/
Resumo: Este trabalho procura refletir sobre práticas culturais negras presentes na cidade de São Paulo no início e meados do século XX, sua relação com as comunidades negras, com a sociedade e com os modelos de urbanidade existentes no período. Partimos de uma história da capoeira na cidade de São Paulo, que deita raízes no século XIX, e que se mostra presente de forma intensa nas primeiras décadas do século XX. A capoeira, junto com o samba, são culturas praticadas por indivíduos que se relacionam intensamente com a cidade e suas transformações, fazendo parte das interações urbanas e também sofrendo com uma política de segregação e repressão. É a partir das dinâmicas urbanas do século XX e dos contados e aproximações entre o samba e a capoeira que se forma a tiririca, uma manifestação negra paulista, que representa uma transformação sofrida pela capoeira, adquirindo ludicidade e musicalidade através da batucada e versos do samba. A tiririca fez parte do cotidiano da cidade, sendo praticada em diversas regiões e se aproximando de instituições populares negras, como times de futebol de várzea e cordões carnavalescos.