Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nogara, Tiago Soares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-17072024-123713/
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Resumo: |
Durante a primeira década do século XXI, a ascensão de governos de esquerda e centro-esquerda na América do Sul levou a um período de proposição de mecanismos multilaterais sub-regionais e regionais às margens da OEA e sem a participação dos Estados Unidos, vide a CASA, a UNASUL, a ALBA e a CELAC. Embora muitos estudiosos tenham analisado o surgimento desse novo regionalismo e suas diferenças em relação ao anterior, menor ênfase foi dada à compreensão das vastas divergências entre os governos sul-americanos de esquerda durante esse período. A tese visa explicar como se desenvolveram as disputas sobre os rumos a serem tomados pelas instâncias multilaterais sul-americanas entre 2003 e 2010, e como as relações triangulares entre os governos de esquerda do Brasil, Venezuela e Argentina interagiram com sua dinâmica. A hipótese é de que a polarização entre os projetos de Brasil e Venezuela foi o vetor primordial das discussões envolvendo os mecanismos multilaterais regionais, e que as relações triangulares destes com a Argentina tiveram papel crucial na delimitação e direcionamento dos rumos desse processo. A opção por delimitar o estudo no período entre 2003 e 2010 visa enfocar uma etapa específica do regionalismo pós-neoliberal sul-americano, marcado pela predominância das proposições multilaterais oriundas de Brasil e Venezuela, durante a concomitância dos governos de Lula e Hugo Chávez, que difere da posterior fase de ascensão da Aliança do Pacífico. Através da análise de ampla bibliografia acadêmica e de documentação oficial do MERCOSUL, da CASA/UNASUL e de outras instituições regionais, como o Banco do Sul, a pesquisa elucida as razões que guiaram as movimentações diplomáticas de Brasil, Venezuela e Argentina, e como incidiram sobre a formação do novo regionalismo sul-americano |