Capacidade de adsorção máxima de sulfato do solo como parâmetro adicional na recomendação de gesso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Yamada, Tsuioshi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-194756/
Resumo: O estudo da adsorção de sulfato foi realizado com 18 amostras de terras retiradas do horizonte B dos solos, tendo por objetivos: (1) comparar as doses de gesso estimadas pelos critérios existentes do cálcio e do alumínio com a capacidade de adsorção máxima de sulfato e (2) estudar os efeitos de doses de gesso, aplicadas em 10 das 18 amostras de terra, no comprimento da raiz de plântulas de trigo. Através da forma linear da equação de Langmuir foram calculadas a capacidade de adsorção máxima de sulfato (b) e a constante de afinidade (K) das amostras de terra. Através da análise estatística procurou-se as correlações de b e K com algumas características químicas dos solos e com o dpH, que é a diferença entre o pH medido em K2S04 1 N e KCI 1 N. No ensaio com trigo foi empregado o método biológico que consiste na medida do comprimento da maior raiz de plântulas de trigo crescidas por 4 dias em copos plásticos descartáveis de 250 ml de volume, contendo a amostra de terra com o respectivo tratamento. Após o ensaio as amostras foram submetidas à análise química de rotina, além das determinações dos teores de S – SO2-4 extraído com CaCl2 0,04 M e com Ca(H2PO4)2 0,04 M. Foram analisados também os extratos de pastas saturadas destas amostras e os resultados submetidos a especiação química através do programa GEOCHEM. Através da análise estatística procurou-se as correlações entre estas características e o comprimento da raiz de plântulas de trigo. Os resultados permitiram concluir que: (1) as doses de gesso calculadas pelos critérios do cálcio e do alumínio são em geral superiores às doses calculadas para atingir a capacidade de adsorção máxima de sulfato do solo; (2) a capacidade de adsorção máxima de sulfato correlaciona-se com as quantidades de sulfato adsorvidas em soluções com 20, 30 ou 40 ppm de S – SO2-4 e ainda com os valores de dpH; (3) em solos podzolizados com elevados teores de alumínio o gesso não favorece o desenvolvimento das raízes de trigo enquanto que em latossolos com excesso de alumínio e/ou com deficiência de cálcio há efeitos positivos; (4) não há correlações entre as doses de gesso calculadas pelos critérios do cálcio e do alumínio com o crescimento das raízes de trigo e (5) a porcentagem de saturação em alumínio é o parâmetro do solo que melhor se correlaciona com o crescimento das raízes de trigo.