Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fernando Augusto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-16062020-173038/
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Resumo: |
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem; porém, não basta o aumento no desempenho em avaliações externas sem uma aprendizagem efetiva. Nessa direção, também é preciso reconhecer que as atitudes dos professores em relação às avaliações externas são diferenciadas, dependendo do impacto que essas têm em seu cotidiano escolar. Com esses pressupostos, o objetivo dessa investigação é identificar espaços e possibilidades para estabelecer um diálogo com professores de Física em relação às avaliações externas, em uma perspectiva que reconheça e incentive sua autonomia e posicionamento ativo. Para o encaminhamento desta proposta, utilizamos uma metodologia teórica e analítica. Do ponto de vista teórico, inclui buscar articular três espaços de reflexão, todos eles com sólidos resultados estabelecidos em seus campos, tendo como elemento central a avaliação externa. Nesse sentido, investigam-se as interfaces Avaliação/Políticas Públicas, Avaliação/Currículo e Avaliação/Formação de professores. Ao mesmo tempo, no que tange à parte analítica, e de maneira específica e breve, o foco é dirigido ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), considerando-o como único instrumento avaliativo externo, que contempla a disciplina de Física no Estado de São Paulo. Em relação à primeira interface, observamos a complexidade em que se dão as ações de políticas, e as relações diretas e indiretas que recaem sobre o cotidiano escolar, particularmente sobre o professor de Física, além do pouco espaço que esta disciplina possui nas avaliações externas brasileiras. Em relação à segunda, foi possível identificar diferentes aproximações e distanciamentos que podem vir a ser discutidos, no que diz respeito a considerações sobre o currículo, após os resultados das avaliações. Além disso, foi importante perceber que, definitivamente, a avaliação pauta o currículo, ao ponto de não haver inversão nesta relação. Em relação à Avaliação/Formação de professores, constatou-se que dentre os cursos de licenciatura em Física analisados, poucos tratam da avaliação de maneira explícita, e muito menos da avaliação externa. Para identificar possíveis formas de diálogo com os professores, a análise do Enem permitiu sinalizar dimensões que se coadunam com diferentes perfis de atuação de professores. Diante desses resultados, propomos que o diálogo com os professores deve ocorrer, na medida em que se deseje uma autêntica apropriação daquilo que a avaliação externa pode oferecer, para aspectos das políticas públicas educacionais e o currículo, utilizando-se de questionamentos que favoreçam um conflito, em vista da construção de uma visão mais complexa e completa da avaliação externa e das potencialidades e limitações do professor. |