Bases biológicas para o manejo de Stenoma catenifer (Lepidoptera: Depressariidae) com ênfase na utilização de Trichogramma spp. (Hymenoptera: Trichogrammatidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Fazolin, Wilian Xavier
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-06112024-122235/
Resumo: Com a evolução da agricultura surgem novos desafios ao controle de pragas e o Manejo Integrado de Pragas (MIP) se torna essencial ao utilizar diversas estratégias e técnicas combinadas para controlar a praga de maneira eficiente. Entretanto, culturas de menos importância econômica possuem poucas técnicas e estratégias disponíveis para este fim, por serem menos estudadas. É o caso da cultura do abacate que carece de técnicas para controlar sua praga-chave Stenoma catenifer. O Controle Biológico Aumentativo (CBA) é uma técnica promissora, mas que demanda muitos estudos para cumprir todas as etapas do seu desenvolvimento. Este trabalho procurou gerar informações básicas sobre biologia e preferências da praga e seu inimigo natural a serem utilizadas no programa de controle biológico. Portanto, estudou-se a infestação da praga em duas variedades (Margarida e Hass) em pomares comerciais; a preferência de oviposição da praga em três variedades diferentes (Margarida, Hass e Fortuna); a fecundidade de S. catenifer e a viabilidade de seus ovos em quatro UR (30, 50, 70 e 90%); a seleção da linhagem de Trichogramma spp. mais adequada para o parasitismo de S. catenifer; o parasitismo da linhagem selecionada em relação ao fotoperíodo (0/24h, 14/10h e 24/0h) e o número de gerações da praga e do parasitoide durante o período de frutificação de diferentes variedades em regiões produtoras do estado de São Paulo. Concluiu-se que o ataque aos pomares de Margarida foi significativamente maior ao de Hass; o número de ovos colocados por S. catenifer não diferiu entre as variedades Hass, Margarida e Fortuna; a UR igual ou superior a 70% foi a condição mais adequada para a fecundidade, viabilidade e longevidade de fêmeas de S. catenifer; a espécie Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner foi a indicada para o controle de S. catenifer, parasitando mais do que as outras linhagens estudadas; a presença de luz foi essencial para o parasitismo de T. atopovirilia; o número de gerações foi variável com as condições climáticas; a infestação de S. catenifer aumentou com a duração do período de frutificação, sendo maior em variedades de maturação tardia e em regiões mais quentes em relação às variedades precoces e de meia-estação.