Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Igliori, Danilo Camargo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-05102022-103827/
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objeto o estudo da dimensão regional do desenvolvimento. Mais precisamente, procura entender os fundamentos econômicos do que vem sendo chamado de clusters industriais, arranjos produtivos caracterizados pela concentração espacial e setorial de firmas. Pretende-se também verificar as relações existentes entre desenvolvimento e a formação desses sistemas produtivos locais. Para tanto, foi elaborada uma ampla revisão da literatura pertinente, envolvendo contribuições da teoria económica tradicional e da literatura sobre inovações tecnológicas. Também foram contemplados os estudos recentes sobre os distritos industriais e sobre clusters nos países em desenvolvimento. De forma complementar, é apresentado ainda um conjunto de estudos de caso, contendo experiências recentes vividas no Brasil. Baseando-se na revisão delineada acima, percebe-se que a economia dos clusters industriais estrutura-se sobre dois fundamentos: as economias externas e o relacionamento cooperativo entre agentes. A existência de arranjos produtivos que possam ser classificados de clusters, possibilita a obtenção de ganhos de competitividade, resultantes desses fundamentos. No entanto, ressalta-se que tais ganhos não são automáticos, sendo que as experiências revelam grande heterogeneidade nas características e no desempenho econômico dos clusters, dificultando o estabelecimento de relações causais. O estudo sugere que a formação e o fortalecimento de clusters industriais podem contribuir com o desenvolvimento regional, devendo ser incentivados. No entanto, são identificadas limitações relacionadas à autonomia local e à capacidade de políticas públicas fomentarem esses arranjos produtivos. Contudo parece indicado incluir, de forma complementar, tais políticas em um conjunto mais amplo de estratégias voltadas ao desenvolvimento. |