Avaliação in vitro da capacidade seladora do Super-EBA e do MTA em quatro técnicas de obturação retrógrada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Gonçalves, Silvana Beltrami
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25138/tde-14122004-090839/
Resumo: A reparação dos tecidos periapicais depende da obturação total do sistema de canais radiculares e seu selamento hermético por meio de materiais compatíveis física e biologicamente, constituindo objetivo primordial do tratamento endodôntico. Os problemas endodônticos de difícil resolução através da terapêutica convencional podem ser solucionados utilizando-se o recurso da cirurgia paraendodôntica. Para a avaliação da capacidade de selamento apical de quatro técnicas de vedamento retrógrado, empregando-se dois materiais retrobturadores diferentes, utilizaram-se noventa dentes caninos superiores humanos, que tiveram seus canais instrumentados e obturados. Após a ressecção da porção apical radicular em ângulo de aproximadamente noventa graus em relação ao longo eixo da raiz e impermeabilização da superfície dentária externa, as raízes foram divididas mesclando seus comprimentos em nove grupos. As técnicas utilizadas foram as seguintes: obturação retrógrada (grupos I e II), retroinstrumentação com retrobturação (grupos III e IV), retroinstrumentação com retrobturação associada à obturação retrógrada (grupos V e VI) , canalização (grupo VII e VIII) e apicectomia (grupo IX-controle). Cada técnica utilizou os materiais Super-EBA e o MTA. Após a realização dos procedimentos operatórios, as raízes foram imersas em rhodamine B a 0,2%, por 72 horas, a 37 graus celsius. Decorrido esse período foram lavadas e a camada impermeabilizante removida. Procedeu-se, então, ao desgaste longitudinal da raiz até a exposição do material retrobturador, possibilitando a análise de extensão da infiltração da rhodamine B. Essa avaliação foi realizada com a técnica micrométrica de superfície com auxílio de um microscópio óptico. Os dados originais e as médias das infiltrações, medidas em milímetros, foram devidamente tabulados e submetidos a análise estatística, levando-nos às seguintes conclusões: nas técnicas onde o material retrobturador Super-EBA foi utilizado não ocorreu diferença estatística significante entre elas; quando o MTA foi utilizado como material retrobturador, houve diferença estatística significante entre as técnicas de obturação retrógrada e canalização (p< 0,05) e entre as técnicas de retroinstrumentação com retrobturação associada à obturação retrógrada e canalização (p< 0,05); não houve diferença estatística significante entre os materiais retrobturadores Super-EBA e MTA empregados nas diferentes técnicas cirúrgicas estudadas; quanto à interação entre as técnicas e materiais empregados, partindo-se do grupo experimental com melhor selamento marginal para o pior, a ordenação foi a seguinte: grupo VIIItécnica da canalização com MTA; grupo VII- técnica da canalização com Super-EBA; grupo I - obturação retrógrada com Super-EBA; grupo IX - grupo controle (apicectomia); grupo IV - técnica da retroinstrumentação com retrobturação com MTA; grupo III - técnica da retroinstrumentação com retrobturação com Super-EBA; grupo V - técnica da retroinstrumentação com retrobturação associada à obturação retrógrada com Super-EBA; grupo II - obturação retrógrada com MTA; grupo VI - técnica da retroinstrumentação com retrobturação associada à obturação retrógrada com MTA.