Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1979 |
Autor(a) principal: |
Davide, Lisete Chamma |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240522-110343/
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Resumo: |
Analisamos o complemento cromossômico de 5 espécies da família Rallidae: Aramides cajanea (2n = 78), Aramides saracura (2n = 80), Porzana albicolls (2n = 72), Laterallus viridis (2n = 76) e Porphyrula Martinica (2n = 74).Nas espécies P. albicolls e P. Martinica, além das metáfases mitóticas observamos metáfases meióticas com 36 e 37 bivalentes, respectivamente. O presente trabalho pretende elucidar aspectos sobre a constituição cromossômica e a natureza dos mecanismos evolutivos que devem ter ocorrido nas aves estudadas e pela comparação dos dados obtidos, acrescentar à literatura, algumas informações sobre evolução do cariótipo em Gruiformes. Para esse estudo utilizamos os métodos de esmagamento de tecidos e suspensão de células, com o emprêgo de pré-tratamento do material com colchicina e solução hipotônica. O cromossomo Zé bastante semelhante quanto a morfologia e comprimento relativo, enquanto que o W apresenta maiores variações quanto a esses dois aspectos. A comparação da morfologia dos 6 maiores cromossomos das espécies de Rallidae já estudadas, mostra diferenças que podem ser explicadas por inversões pericêntricas. Porzana albicolls a única espécie que já havia sido estudada por AGUIAR (1968), parece apresentar polimorfismo cromossômico no 59 par, o qual pode apresentar-se como metacintrico ou submetacêntrico. Sobre o conteúdo de DNA, nossos dados, embora grosseiros, indicam uma certa uniformidade nas espécies estudadas, uma vez que a variação do lote diplóide foi de 80,6µ a 87,9 µ, Portanto, na evolução cariotípica da Ordem Gruiformes, devem ter predominado os rearranjos estruturais nos cromossomos, sem alterações significativas na quantidade do DNA. Nossos dados e aqueles obtidos por BOER (1976) sobre espécies de Cathartidae (Falconiformes), Phoenicopteriformes e Gruiformes, mostram semelhanças cariotípicas as quais parecem indicar que estas espécies evoluíram a partir de um ancestral comum. |