Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Costa, Luce Marina Freires Correa da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-25112014-122942/
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Resumo: |
Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica com alta prevalência, constituindo um importante problema de saúde pública mundial. O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), em geral, manifesta-se na infância e na adolescência. O DM1 e suas complicações podem afetar as condições de vida dos adolescentes e influenciar sua qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) em adolescentes portadores de DM1 assistidos na região metropolitana de Cuiabá-MT. Métodos: Foi realizado um estudo transversal que incluiu adolescentes com idade entre 10 e 19 anos, com pelo menos 1 ano de diagnóstico. Os dados foram colhidos por meio da aplicação do Instrumento para Qualidade de Vida de Jovens com Diabetes (IQVJD) e do formulário de dados sociodemográficos, econômicos e clínicos. Os adolescentes também responderam a uma questão específica comparando seu estado de saúde a adolescentes não diabéticos de mesma idade. Resultados: Foram estudados 96 adolescentes, em sua maioria do sexo feminino, de cores branca e parda e com indícios de DM não controlada (81% com hemoglobina glicada - HbA1c - acima de 7%), não obstante este resultado, de modo geral, fizeram uma avaliação compatível com boa qualidade de vida (QV). As medianas e os valores mínimos e máximos dos escores do IQVJD total e seus domínios foram: 35 (17-62) para o domínio \"satisfação\"; 51 (26-73) para o domínio \"impacto\"; 26 (11-44) para o domínio \"preocupações\" e 112 (59-165) para o valor do IQVJD total; 74% avaliaram seu estado de saúde como bom ou excelente. As análises bivariadas mostraram associação significante entre ter menor renda familiar, ser assistido por um plano de saúde público e o tipo de insulina com o domínio satisfação; ter menor renda familiar, ser assistido por um plano de saúde público , estudar em escola pública, ser filho de pais com menor escolaridade com os domínios preocupações e IQVJD total. Os adolescentes mais magros também avaliaram melhor sua QV no domínio \"preocupações\". O tempo de diagnóstico >= 3 anos e a HbA1c acima de 7% se associaram, também, à piora no IQVJD total. Após ajustes pela análise multivariada, mantiveram-se associados à pior qualidade de vida: ser assistido por um serviço público de saúde, ter o diagnóstico do DM >= 3 anos e não fazer atividade física no domínio satisfação; ser do sexo feminino, no domínio preocupações; ser assistido por um plano de saúde público, no IQVJD total. Trabalhar além de estudar e não fazer atividade física foram associados à pior avaliação do estado de saúde. Conclusões: A qualidade de vida dos adolescentes foi avaliada como boa de modo geral, entretanto, foram evidentes as especificidades que a reduziram. Ser assistido por um serviço público de saúde, ter o diagnóstico de DM1 feito há três ou mais anos, não praticar atividade física, trabalhar além de estudar e ser do sexo feminino foram os principais fatores de risco associados à piora da QV e do estado de saúde dos adolescentes estudados |