Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Aun, Carmo Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23145/tde-10072008-145617/
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Resumo: |
Este estudo experimental avaliou, in vitro, a microinfiltração de E. faecalis e C. albicans em raízes cujas superfícies apicais ressectadas e retropreparadas para obturação retrógrada sofreram irradiação dos lasers Nd:YAG, Diodo 810 nm e Er,Cr:YSGG, e posteriormente retrobturadas com MTA. Setenta raízes foram instrumentadas, obturadas endodonticamente, apicectomizadas e receberam retropreparos com pontas ultra-sônicas diamantadas e lisas na potência média. A divisão dos espécimes se deu de acordo com o laser utilizado e o tipo de microorganismo. Os grupos G1 e G5 não foram irradiados, G2 e G6 irradiados com Nd:YAG, G3 e G7 com Diodo e G4 e G8 com Er,Cr:YSGG (n = 8). Foram utilizados controles positivo (n = 3) e negativo (n = 3). Todos os procedimentos operatórios foram realizados com um dispositivo de simulação de dificuldades operatórias. Após a impermeabilização, colagem das raízes em tubos preparados, esterilização e retrobturação com MTA branco, o sistema de câmaras superior, contendo o inóculo de microorganismos, e inferior, contendo meio esterilizado foi montado em contato com o ápice. Os grupos G1 a G4 foram inoculados com E. faecalis, e os grupos G5 a G8 com C. albicans. A troca de meio na câmara superior se deu a cada 3 dias e a verificação da turvação do meio inferior era diária, por um período de 60 dias. Ao final, os resultados indicaram que: o controle positivo apresentou 100% de microinfiltração, o controle negativo não microinfiltrou e os grupos experimentais apresentaram padrões de microinfiltração que variaram entre 50% (G1) e 100% (G2) de microinfiltração, onde 68,75% do total de espécimes microinfiltraram. Não houve diferença estatística significativa entre os grupos aplicando-se os testes Exato de Fischer e Kruskal-Wallis (p > 0,05) em nenhuma interação. Pode-se concluir que o tratamento das retrocavidades e superfície apical ressectada, com os lasers utilizados neste estudo, não alterou o padrão de microinfiltração das retrobturações com MTA frente a E. faecalis e C. albicans. O tipo de microorganismo utilizado também não alterou a quantidade de espécimes microinfiltrados. |